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Investigadores descobrem 150 mil novos materiais cristalinos que podem ser usados em aplicações tecnológicas

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Um grupo de investigadores do Departamento de Física (DF) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) previu computacionalmente 150 mil novos materiais cristalinos passíveis de serem sintetizados e, posteriormente, estudados para utilização em aplicações tecnológicas.

Esta descoberta resultou do estudo “Machine-learning-assisted determination of the global zero-temperature phase diagram of materials”, publicado na revista Advanced Materials, que teve como foco a previsão de materiais cristalinos, ou seja, compostos cujos átomos estão organizados num padrão que se repete em todas as direções do espaço, como por exemplo o sal de mesa (cloreto de sódio), o quartzo (dióxido de silício) e o diamante (carbono).

De acordo com Tiago Cerqueira, investigador do Centro de Física da Universidade de Coimbra (CFisUC) e coautor do estudo, «existe uma constante pressão económica e social para a descoberta de melhores alternativas, uma vez que este tipo de materiais está na base da maioria das tecnologias modernas. Dois exemplos são os painéis solares, para os quais a comunidade científica continua em busca de alternativas ou complementos à atual tecnologia baseada em silício, ou em baterias de estado sólido, que se tornam cada vez mais relevantes com a disseminação dos carros elétricos».

Neste estudo, continua o investigador, «para além da previsão dos materiais em si, focamo-nos também na procura de materiais supercondutores e materiais super-duros. De uma forma muito simplificada, um supercondutor é um material que quando arrefecido abaixo de uma certa temperatura, a chamada “temperatura crítica”, perde subitamente toda a resistência elétrica. Estes materiais são de extrema importância para aplicações de imagiologia, como máquinas de ressonância magnética», garante, esclarecendo que «um super-duro é um material cuja dureza se aproxima, ou supera, a do diamante, e normalmente são usados na indústria para ferramentas de corte, por exemplo».

«Apesar de ser computacionalmente possível estudar, com relativa rapidez, uma grande quantidade de materiais, nesta investigação foi estudado um espaço de mil milhões de materiais. Esta análise apenas foi possível recorrendo a ferramentas modernas de machine learning para acelerar o processo», descreve Pedro Borlido, também investigador do CFisUC e coautor do estudo.

Sobre os resultados, Pedro Borlido realça ainda que estes milhares de materiais descobertos têm uma alta probabilidade de ser sintetizados experimentalmente. Além disso, a equipa da FCTUC encontrou vários materiais com propriedades semelhantes às dos melhores materiais conhecidos, que, futuramente, podem vir a ter uma aplicação tecnológica.

«Grande parte dos estudos recentes passa pela procura de materiais com propriedades específicas, que é hoje feito essencialmente nos materiais até aqui conhecidos. Ao ampliarmos o espaço de procura, esperamos aumentar também a probabilidade de encontrar novos materiais para as mais diversas aplicações tecnológicas», afirma.

Para o grupo de investigadores da FCTUC, «é importante passar à comunidade a relevância da física do estado sólido para o desenvolvimento tecnológico. Sem estudos das propriedades básicas da matéria, não nos seria possível perceber como conceber e melhorar sistemas complexos, como por exemplo a microeletrónica, os painéis fotovoltaicos, as baterias e até novos medicamentos», conclui.

Este estudo contou com a participação de Tiago Cerqueira, Pedro Carriço e Pedro Borlido, investigadores do CFisUC, bem como Jonathan Schmidt, Noah Hoffmann, Hai-Chen Wang e Miguel Marques, da Universidade de Halle-Wittenberg, e ainda, Silvana Botti, da Universidade Friedrich-Schiller Jena, ambas na Alemanha.

Jornadas desmistificam e evidenciam possibilidade de uma “Vida saudável depois do cancro”

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Jovens sobreviventes de cancro e familiares, profissionais de saúde, investigadores, psicólogos, nutricionistas e estudantes, marcaram presença no Auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra, no sábado (15), local onde decorreram as Jornadas e se realizaram quatro mesas-redondas em alusão aos quatro pilares do projeto, sob as denominações: “Bem-estar psicológico”; “Nutrição e Cancro”; “Dar voz aos sobreviventes e cuidadores”; “Atividade física e cancro”. Além destas, teve, ainda, lugar a realização de dois workshops (um sobre práticas de mindfulness e outro de prática de exercício físico ao ar-livre) e um showcooking de alimentação saudável, além de um momento musical surpresa protagonizado por um sobrevivente de cancro e a sua banda.

Ao longo do dia, o painel de oradores e moderadores multidisciplinar procurou desmistificar as doenças oncológicas, sublinhando que o diagnóstico da doença não é uma “sentença de morte”. Aquando da realização das duas primeiras mesas-redondas – sobre o bem-estar psicológico e sobre a nutrição -, foram tratadas temáticas concernentes aos desafios de adaptação na sobrevivência ao cancro e frisado que a promoção do bem-estar psicológico na doença oncológica ajuda na diminuição do distress. Neste sentido, foram, ainda, revelados alguns dos mitos sobre a alimentação e cancro e sublinhada a alimentação recomendada para o sobrevivente de cancro.

Por sua vez, a terceira mesa-redonda – “Dar voz aos sobreviventes e cuidadores” – contou com o testemunho de quatro jovens sobreviventes de cancro e de dois cuidadores. Neste debate, foi promovida uma reflexão sobre os desafios e necessidades dos sobreviventes de cancro para uma vida saudável e integração na vida social e académica/laboral, análise suportada pelos testemunhos dos jovens que frisaram a importância de “ferramentas” como o desporto, a dança, música e introspeção pessoal, além do apoio de familiares e amigos, fator que se assume como suporte fundamental no processo de superação da doença. Manter as rotinas e “não ter medo de se ser egoísta pensando mais em si próprio” foram outros aspetos enaltecidos pelos intervenientes.

O evento encerrou com uma mesa-redonda dedicada à temática do exercício físico onde foi abordada a importância de uma atividade física regular na jornada do doente oncológico focando, assim, os seus benefícios.

Já nas considerações finais, o professor Vítor Rodrigues, presidente da Direção do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, enalteceu a importância de “deixar o doente oncológico fazer a sua vida normal”, dirigindo uma palavra de apoio às associações intervenientes nesta área. “É importante a sinergia entre elas porque ninguém faz nada sozinho. É gratificante lembrar-me dos tempos em que tentávamos que as pessoas morressem da maneira «o menos difícil possível» e agora sabemos que há muito mais para além da Medicina no seu sentido mais restrito. Há, realmente, vida saudável depois do cancro, o que há 40 anos era muito difícil dizer às pessoas”, concluiu.

A Enfermeira Diretora do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Áurea Andrade, sublinhou alguns números relevantes no contexto do cancro infantil. “Em 2020, mais de 15.500 crianças foram diagnosticadas com cancro na Europa e mais de 2000 jovens morreram desta doença. O cancro infantil continua a ser a primeira causa de morte por doença em crianças com mais de um ano e adolescentes. Um em cada 350 adultos até aos 25 anos é sobrevivente de cancro e é para esse que vale a pena estarmos aqui hoje até porque, felizmente, o número de sobreviventes de cancro continua a aumentar, daí a importância de uma equipa multidisciplinar e respostas adequadas a estes jovens”, enalteceu.

O debate “Dar voz aos sobreviventes e cuidadores” já está disponível na íntegra através do link https://bit.ly/41CLKk4, mesa-redonda que foi moderada pela jornalista Sara Tainha, do projeto editorial “Tenho Cancro. E depois”, da SIC Notícias, que fez, igualmente, a cobertura integral do evento. Os restantes debates, bem como o registo fotográfico das Jornadas “Vida saudável depois do cancro” serão disponibilizados, oportunamente, nas redes sociais do NRC.LPCC e do CHUC.

Entrevista ao presidente Luís Antunes sobre os fins de semana gastronómicos da Lousã

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O Município da Lousã promove a iniciativa Fins de Semana Gastronómicos do Cabrito, de 22 a 25 de abril e de 29 de abril a 01 de maio, nos 14 restaurantes aderentes. Em entrevista ao programa ‘Gazeta da Tarde’, o presidente da Câmara Luís Antunes deixa todos os pormenores sobre o evento.

De 22 a 25 de abril e de 29 de abril a 01 de maio, 14 restaurantes da lousã, vão servir o melhor cabrito da região. Mais informações disponíveis em www.cm-lousa.pt.

Tom Jobim interpretado por Seu Jorge e Daniel Jobim a 23 e 24 de abril no Convento São Francisco

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É já no próximo domingo, 23 de abril, que Seu Jorge e Daniel Jobim sobem ao palco do Grande Auditório do Convento São Francisco (CSF), às 21h30, para interpretarem a obra de um dos artistas mais conceituados da música popular brasileira, António Carlos Jobim. O concerto, integrado no programa de comemorações do Município de Coimbra para o 25 de Abril, repete-se na segunda-feira, 24 de abril, à mesma hora. “Corcovado”, “Garota de Ipanema”, “Luíza”, “Eu Sei Que Vou Te Amar”, “Lígia”, “A Felicidade” são alguns dos sucessos que vão ser reproduzidos por Seu Jorge e Daniel Jobim, num espetáculo que integra o ciclo programático “Saudades do Brasil em Coimbra”. 

O projeto ganhou forma quando Seu Jorge e Daniel Jobim decidiram cantar e celebrar um dos músicos brasileiros mais conceituados de sempre, Tom Jobim. A ideia está, agora, materializada neste concerto coproduzido pela Lazarus Agency e pelo CSF, integrado no ciclo “Saudades do Brasil em Coimbra”, com o objetivo de explorar criativamente as ligações multiculturais entre Portugal e o Brasil. 

O repertório deste concerto promete trazer o melhor de Tom Jobim ao palco do Grande Auditório do CSF pela mão de dois grandes músicos, Seu Jorge e o neto de António Carlos Jobim, Daniel Jobim. Um espetáculo com exaltações ao amor e ao Rio de Janeiro, parcerias com Vinícius de Moraes, Toquinho, Miúcha e outros nomes relevantes da música popular brasileira, e sucessos incontornáveis como “Corcovado”, “Garota de Ipanema” ou “Eu Sei que Vou Te Amar”.

“A seleção das canções é algo bastante natural, de acordo com o coração de cada um, das músicas que Seu Jorge gosta de cantar. É muito bom, porque flui naturalmente e isso deve transparecer no palco”, afirma Daniel Jobim sobre o concerto, acrescentando que “são músicas que gostamos e estamos acostumados, sem preocupação com tons diferentes”. Seu Jorge também elogia a seleção das músicas e assegura que passam bons sentimentos. “Cantar esse repertório é um presente incrível para mim ao mesmo tempo que é um desafio enorme! O amor está de volta. Tom Jobim vive”, adianta o músico.

O espetáculo alterna momentos nostálgicos, grandes versões e impressões pessoais dos dois músicos sobre um dos maiores compositores do mundo e dos maiores nomes da música brasileira, Tom Jobim. “Eu, felizmente, tenho muitas lembranças do meu avô. (…) Começava a tocar canções muito cedo, a partir das 6 da manhã, eram músicas clássicas que exercitava todos os dias. Antes de compor ele tocava algumas peças, fazia um estudo antes. Quando ele começava a compor as ideias já surgiam”, conta Daniel Jobim. “As suas canções eternas, enchem o coração das pessoas de alegria, romantismo e esperança”, acrescenta Seu Jorge. 

António Carlos Jobim foi compositor, pianista, cantor e violonista, um dos grandes ícones da música popular brasileira e um dos mais importantes artistas brasileiros a levar a mistura do samba, do clássico, do jazz e da bossa nova a um outro patamar de relevância internacional. Desde a parceria com João Gilberto, Chico Buarque, Baden Powell até Frank Sinatra, Tom Jobim escreveu parte da história da cultura brasileira. Os últimos bilhetes para os concertos de Seu Jorge e Daniel Jobim estão à venda e podem ser adquiridos em https://bit.ly/3F6mM3v e nos locais habituais. Mais informações junto da bilheteira do Convento São Francisco (a funcionar diariamente, entre as 15h00 e as 20h00), através do telefone 239 857 191 ou via bilheteira@coimbraconvento.pt.

S.TO.P. marca protestos para 24 e 25 de abril

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O líder do Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P), André Pestana, durante a Marcha Nacional pela Escola Pública, convocada pelo S.TO.P como forma de protesto contra as politicas de educação do Governo, Lisboa, 14 janeiro 2023. ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação vai realizar ações de protesto nos dias 24 e 25 de abril. Em declarações à RTP, o coordenador, André Pestana, garante que as reivindicações se mantêm e que os protestos vão continuar:

André Pestana, coordenador do S.TO.P, com as ações que este sindicato vai desenvolver nos próximos tempos. Entretanto, a greve por distritos, convocada pela plataforma de nove organizações sindicais de profissionais da educação, passa esta quarta-feira pelo distrito de Vila Real.

Amanhã será a vez de Viana do Castelo e, na sexta, o distrito de Setúbal. A paralisação, que começou no Porto e termina dia 12 de maio, em Lisboa, passa por Coimbra no próximo dia 04.

Sinfonia pela Paz, da autoria de quatro compositores europeus, tem estreia marcada para o Multiusos de Febres 

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Sin+Fonia pela Paz é uma obra conjunta dos maestros Francisco Manuel Relva Pereira, de Portugal, Makris Charalampos, da Grécia, Francisco José Rosal Nadales, de Espanha, e Ilio Volante, de Itália, estando a sua estreia agendada para o próximo dia 22 de abril, no concerto que as bandas filarmónicas de Lares e Santana vão realizar no Pavilhão Multiusos de Febres. 

Integrado na programação cultural das comemorações do 49.º Aniversário do 25 de Abril no concelho de Cantanhede, o espetáculo terá ainda a participação de instrumentistas da Banda Ressurreição e da União de Músicos de Mira, do Coro das Pequenas Vozes de Febres e ainda dos bailarinos Renata Costa e Rui Cadima, do acordeonista Pedro Torres e do Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede.

Sin+Fonia pela Paz é a segunda experiência conjunta dos compositores, na sequência da Suite 2020 que desenvolveram a propósito da pandemia de Covid-19 precisamente no ano em que a crise sanitária eclodiu com grande força em todo o Mundo. A nova peça orquestral mantém o espírito beneficente da primeira, mas o mote é agora a Guerra na Ucrânia, pelo que as receitas que vierem a ser geradas com os espetáculos a realizar com a sua interpretação serão canalizadas para o apoio ao povo ucraniano.

Tal como em 2020, o projeto conta com o apoio do Município de Cantanhede, a quem a composição foi disponibilizada para ser distribuída às filarmónicas do concelho. 

A partitura foi entregue pelo maestro Francisco Manuel Relva Pereira, em nome de todos os autores, à presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, numa sessão em que estiveram também presentes o vice-presidente da autarquia cantanhedense, Pedro Cardoso, o vereador da Câmara Municipal de Mira, Tiago Cruz, a presidente da Sociedade Musical Recreativa Instrutiva e Beneficente Santanense, Marta Ângelo, a presidente da Direção da Sociedade de Instrução e Recreio de Lares, Fernanda Santos, a presidente da Junta de Freguesia de Ferreira-a-Nova, Susana Oliveira Monteiro, e o presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde, Vítor Manuel Alemão.

Na ocasião, Helena Teodósio manifestou a sua “satisfação por um compositor do concelho de Cantanhede integrar este projeto assente no forte espírito de solidariedade para com as vítimas da guerra sem sentido que está a ser travada no território da Ucrânia”. 

A autarca felicitou os autores da Sin+Fonia pela Paz destacando “o trabalho de intercâmbio ao serviço de uma causa que tem o incondicional apoio de todos quantos acreditam na justiça e no respeito pelos direitos humanos”, destacando “o facto de a iniciava ter expressão pública no âmbito do trabalho em rede do Município de Cantanhede com os vizinhos de Mira e Figueira da Foz. À semelhança de outras iniciativas já realizadas, nos domínios do teatro, da música ou da dança, esta é uma boa forma de projetar a cultura numa perspetiva intermunicipal, dando assim maior escala ao que de melhor existe nos municípios ao nível da atividade cultural”, sublinhou a líder do executivo camarário cantanhedense.

Por seu lado, o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, destacou “a vocação humanista dos compositores da Sin+Fonia pela Paz ao terem investido o seu talento e criatividade numa obra musical que nos convoca a todos a lutar pelo imperativo ético que é a Paz, condição para a convivência harmoniosa da humanidade e um verdadeiro desenvolvimento”. O autarca sublinhou ainda “a relevância da música enquanto linguagem universal que serve os propósitos de uma cultura baseada nos valores da democracia, da justiça e da solidariedade entre os povos”.

Já o vereador da Câmara de Mira, Tiago Cruz, elogiou o trabalho em rede dos municípios em prol da cultura, enquanto os autarcas de freguesia e os presidentes das bandas filarmónicas envolvidas destacaram a importância das coletividades participarem em projetos inovadores.

Na sessão interveio ainda o maestro Francisco Relva Pereira, que agradeceu ao Município de Cantanhede todo o apoio e a pronta disponibilidade para acolher a estreia mundial da Sin+Fonia pela Paz e manifestou “o mais vivo reconhecimento às demais autarquias parceiras, bem como aos músicos e às coletividades que estão envolvidas na sua apresentação pública”. 

O também compositor explicou que a ideia da obra surgiu em sua casa, no encontro que teve em 2022 com Makris Charalampos, Ilio Volante e Francisco José Nadales, “aquando da apresentação da estreia de Suite 2020, encontro esse em que decidimos responder afirmativamente ao repto que nos foi lançado para elaborarmos uma composição inspirada na paz mundial, tendo como referência a guerra na Ucrânia”. 

Francisco Relva Pereira afirmou ainda que “a motivação deste grupo de amigos constituído como um grupo de música para o povo (Musica pro Populo) é apenas a de partilhar com o mundo, com os povos, as suas criações, esperando que as suas composições sejam interpretadas pelo maior número possível de formações musicais”.Depois do concerto de Sin+Fonia pela Paz no Pavilhão Multiusos de Febres, em 22 de abril, as bandas filarmónicas de Lares e Santana, juntamente com todos os intervenientes nesse espetáculo de estreia, vão interpretar a peça em Santana, na Freguesia de Ferreira-a-Nova, no concelho da Figueira da Foz, no dia 23 de abril, e em Mira, no dia 25 de abril.

Intérpretes do projeto RAMPA.0 levam “Os Sonhos de Einstein” ao Convento São Francisco na próxima sexta-feira

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“Os Sonhos de Einstein”, integrado no Festival Abril Dança em Coimbra, vai subir ao palco do Grande Auditório do Convento São Francisco, na próxima sexta-feira, dia 21 de abril, a partir das 21h30. Criada por Rui Horta, em 2010, para a companhia de dança da Ópera de Gotemburgo, a obra agora é remontada e recriada com os intérpretes do projeto RAMPA.0, um novo projeto de criação e de formação artísticas para jovens intérpretes na área da dança lançado pela Câmara Municipal de Coimbra/Convento São Francisco, pelo Teatro Académico de Gil Vicente, pela Escola da Noite e pelo Teatrão, em articulação com as escolas de dança do concelho de Coimbra.

Com coreografia de Rui Horta e música original de Tiago Cerqueira, “Os Sonhos de Einstein” tem como interpretes os jovens Afonso Nunes Sousa, Ana Beatriz Martins, Ana Francisca dos Santos, António Moreira, Carolina Pereira, David Murta de Castro, Francisca Gouveia, Inês Miranda Gomes, Leonor Batarda, Lucas Mariz, Maria Clara Fidalgo, Noeli Kikuchi e Susana Aymara Contreras. O espetáculo que sobe ao palco do Grande Auditório do CSF na próxima sexta-feira, dia 21 de abril, às 21h30, resulta de três meses de formação intensiva junto do coreógrafo Rui Horta e do bailarino e assistente Miguel Oliveira, após uma audição de seleção.

Em “Os Sonhos de Einstein” o tempo é relativo, umas vezes arrastado, outras instantâneo, mas sempre elástico, simultâneo e pessoal. “Coexistimos no interior de cada segundo, minuto ou hora, com tempos diferentes, realidades diferentes, perceções diferentes”, refere a sinopse. Inspirado na cativante obra de Alan Lightman, com o título homónimo “Einstein Dreams”, este imaginava inúmeros mundos ficcionais.

Recorde-se que o projeto RAMPA.0 junta, pela primeira vez em Coimbra, quatro entidades – integradas na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP) – que realizam uma programação cultural regular no concelho: CSF, TAGV, Teatrão e Escola da Noite.

RAMPA.0 é um projeto de continuidade, que pretende continuar a apostar nas áreas da criação e da formação em dança, capacitando jovens do concelho e da região, e criando-lhes oportunidades para experiências profissionais estimulantes e efetivamente transformadoras, sob a coordenação das mais reconhecidas figuras do universo coreográfico nacional.

Os bilhetes, que variam entre 4€, 6€ e 8€ e contam com 40% para os detentores do Cartão Amigo do CSF, podem ser adquiridos nos locais habituais. Mais informações junto da bilheteira do Convento São Francisco (a funcionar diariamente, entre as 15h00 e as 20h00), através do telefone 239 857 191 ou via bilheteira@coimbraconvento.pt.

56.ª edição do WRC Vodafone Rally de Portugal acontece de 11 a 14 de maio

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33 EVANS Elfyn (gbr), MARTIN Scott (gbr), Toyota Gazoo Racing WRT, Toyota GR Yaris Rally 1, action during the Rally de Portugal 2022, 4th round of the 2022 WRC World Rally Car Championship, from May 19 to 22, 2022 at Matosinhos, Portugal - Photo Paulo Maria / ACP

O maior evento desportivo anual realizado em Portugal regressa à estrada entre os dias 11 e 14 de maio, com a 56.ª edição do WRC Vodafone Rally de Portugal. Uma super-especial na Figueira da Foz e a nova classificativa em Paredes são destaques no percurso de 329,06 quilómetros cronometrados, que volta a levar as estrelas do Campeonato do Mundo às regiões Norte e Centro do país. Prestígio internacional da prova do ACP fica visível com a maior lista de inscritos do WRC, com cerca de 90 equipas. 

during the Rally de Portugal 2022, 4th round of the 2022 WRC World Rally Car Championship, from May 19 to 22, 2022 at Matosinhos, Portugal – Photo Paulo Pacheco / ACP

Ao longo de 55 edições, desde 1967, o Vodafone Rally de Portugal afirmou-se como um dos maiores fenómenos de popularidade do desporto português, atraindo, todos os anos, centenas de milhares de adeptos até às classificativas de terra do evento. Pontuável para o Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC), a prova do Automóvel Club de Portugal continua a ser um dos ralis mais emblemáticos do panorama internacional, sendo este ano a quinta ronda do calendário, sucedendo ao Rali da Croácia (20 a 23 de abril) e abrindo a fase de terra em solo europeu (depois de uma primeira incursão pelos troços de terra no México, em março). 

Este ano, o WRC Vodafone Rally de Portugal regressa a outro local que marcou a sua história de quase seis décadas, a Figueira da Foz, palco de uma nova super-especial de 2,28 km no centro da cidade, com a foz do Mondego e o Oceano Atlântico como pano de fundo, a fechar o primeiro dia competitivo da prova, na sexta-feira (12 de maio). Outra novidade em 2023 é uma classificativa de 15 km em Paredes, no decisivo dia de domingo (14 de maio), num concelho que continua a receber o tradicional Shakedown de abertura do rali, na quinta-feira (11 de maio), nas imediações e no interior da pista de Baltar. 

Num figurino semelhante ao dos últimos anos, é na região Centro que o WRC Vodafone Rally de Portugal tem as primeiras especiais cronometradas, na sexta-feira, com duplas passagens pelos troços de Lousã (12,03 km), Góis (19,33 km) e Arganil (18,72 km), e uma passagem por Mortágua (18,15 km), antes da estreia da super-especial da Figueira da Foz.  

No sábado, os concorrentes rumam ao Norte e às classificativas de Vieira do Minho (26,61 km), Amarante (37,24 km) e Felgueiras (8,91 km), que também recebem duplas passagens, antes da popular super-especial de Lousada, na pista da Costilha. 

As decisões do rali também acontecem na região Norte, no domingo, com o já referido troço de Paredes, que antecede a primeira passagem pela especial de Fafe (11,18 km) e a classificativa de Cabeceiras de Basto (22,23 km). A derradeira especial, em regime de Power Stage (com atribuição de pontos-extra), volta a ser emoldurada pelos famosos cenários de Fafe. Ao todo são 19 classificativas e um percurso com 329,06 quilómetros cronometrados, por entre um total de 1636,25 quilómetros no centro e norte do país. 

Festa do Livro e da Leitura “agita” Tondela até 30 de abril

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A presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes Borges, desafiou, ao início da tarde desta terça-feira (18 de abril), na abertura da 17ª edição da Festa do Livro e da Leitura, os alunos do concelho a nunca deixarem de ler.

“Ler é importante porque quando pegamos num livro entramos num mundo diferente. O livro leva-nos para outras paragens, leva-nos a conhecer coisas que nunca imaginámos e acima de tudo dá-nos conhecimento, torna-nos pessoas diferentes”, começou por dizer a autarca.

“Mas ler também é saber estar com os outros, construir desafios e projetos para o futuro e é muito importante que vocês saibam ler”, frisou. 

A cerimónia de abertura da Festa do Livro e da Leitura ocorreu hoje, pelas 14h00, na Biblioteca Municipal de Tondela. A iniciativa abriu com uma visita à feira do livro, seguida da apresentação de uma peça de teatro. Participaram na sessão inaugural 150 crianças das escolas do 1º ciclo de Tondela, Tourigo e Caramulo. 

A 17ª Festa do Livro e da Leitura vai decorrer até ao último dia do mês (30 de abril). Ao longo dos 13 dias do evento, os livros serão o centro de dezenas de atividades direcionadas ao público infantojuvenil e à população adulta. 

O programa inclui uma feira do livro, com centenas de títulos, peças de teatro, palestras, contadores de histórias, encontros com escritores e ilustradores, sessões de autógrafos, oficinas de cinema, animação de leitura e workshops. Estas atividades decorrerão tanto na Biblioteca Municipal como nas várias escolas do concelho.

Entre os escritores presentes destaque para Manuel Clemente, autor do best seller “Nunca fiques onde já não estás”, e Raul Minh´Alma, que escreveu, entre outros, “Foi sem querer que te quis”. 

Integrado no programa da iniciativa realizar-se-á ainda o Seminário de Educação, subordinado este ano ao tema “(Trans) formar o presente”, que terá lugar no Auditório Municipal a 28 e 29 de abril. 

“Esta é uma festa muito importante para nós e em que investimentos cerca de 15 mil euros. É um importante investimento na Educação”, afirmou Carla Antunes Borges. 

A Festa do Livro e da Leitura é uma organização da Câmara, através da Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro, e da Rede de Bibliotecas Escolares de Tondela.

Universidade Sénior de Penacova apresentada no novo centro escolar de Figueira de Lorvão 

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O novo centro escolar da freguesia de Figueira de Lorvão recebeu, hoje, simbolicamente, a apresentação da Universidade Sénior de Penacova. A funcionar desde segunda-feira, o equipamento que acolhe as crianças do primeiro ciclo da freguesia, será também um espaço onde vão conviver várias gerações. A Universidade Sénior, um projeto dos pelouros da educação e ação social do município, terá como pilares as oficinas “Letras Prá Vida”, da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) e o projeto VirtuALL, da AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego.

“A conjugação das oficinas do ‘Letras Prá Vida’ com as novas tecnologias disponibilizadas pelo VirtuALL permitem disponibilizar à população sénior do concelho de Penacova uma oferta diversificada e de qualidade”, explicou Carlos Sousa, vereador da educação e ação social.

“É um projeto que arranca em Figueira de Lorvão aproveitando as excelentes instalações do novo centro escolar, mas o objetivo é estender a oferta a outras freguesias”, adiantou o presidente da câmara municipal, Álvaro Coimbra, que conhece bem o trabalho das equipas da ADELO e da ESEC – “são duas instituições e dois projetos de ensino para adultos que se complementam”, disse o autarca.

Dina Soeiro, docente da Escola Superior de Educação de Coimbra e coordenadora do “Letras Prá Vida”, explicou os conteúdos que serão disponibilizados na Universidade Sénior: “alfabetizar com o coração é o nosso lema! Trazemos oficinas de letras, teclas, músicas, livros, passeios e tudo os que os nossos seniores quiserem acrescentar. O objetivo final é conviver, aprender e, sobretudo, combater o isolamento e a solidão”.

O VirtuALL, que atua no território dos seis municípios da AD ELO desde 2019, consiste em soluções de estimulação física e cognitiva através de soluções tecnológicas como a realidade virtual, jogos 2D e 3D e realidade aumentada.

A sessão de apresentação da Universidade Sénior de Penacova contou com a presença do grupo musical Trigo Maduro, do Centro de Bem Estar Social da Freguesia de Figueira de Lorvão. 

Os trabalhos da Universidade Sénior de Penacova têm início a 26 de abril. As inscrições estão abertas nos serviços de educação e ação social do município, junto às piscinas de Penacova, e no Centro de Bem Estar Social de Figueira de Lorvão.

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