O Serviço Cirurgia Geral do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai dinamizar a quinta edição do Curso de Pequena Cirurgia destinado a internos e a especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF), a ter lugar nos dias 15 e 16 de maio, em colaboração com a coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar (MGF) da Região Centro. 

O curso tem uma vertente essencialmente prática e é destinado aos internos de MGF com o objetivo de fornecer competências básicas de pequena cirurgia, promovendo a criação de polos de Pequena Cirurgia nos Centros de Saúde e, assim, contribuir para uma melhor capacitação destas unidades na resposta às necessidades das populações. Esta formação vai contribuir ainda para diminuir a pressão exercida sobre os cuidados de saúde hospitalares, concorrendo decisivamente para um melhor acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde. 

O curso, que se baseia num modelo de aprendizagem teórico-prático, consiste na apresentação de temas teóricos e casos clínicos e de sessão de prática de sutura em laboratório com treino em modelos de bancada. Posteriormente, os formandos irão para o ambiente hospitalar, sob orientação de cirurgiões, para colocar em prática os conhecimentos adquiridos. O primeiro dia de formação, 15 de maio, vai decorrer no Centro de Simulação Biomédica (Blocos de Celas – CHUC) e o segundo dia, 16 de maio, de cariz prático, na Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA- Hospital Geral).

No âmbito da parceria estabelecida com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, a INOVA-EM entregou dois aparelhos de desfibrilhação automática externa (DAE) à corporação, pelo apoio à realização da 30.ª edição da Expofacic. O valor destes equipamentos ronda os 6.300€.

A presença dos Bombeiros no certame decorreu em articulação com a Sanfil, marca parceira do evento, e consistiu na presença de equipas de emergência e postos de socorro móveis, ao longo dos 11 dias do evento. 

Para além desta articulação de esforços, a empresa municipal tem também um protocolo com a Associação Humanitária para a recolha de resíduos elétricos e eletrónicos (REE), que permitiu, em 2022, a recolha de 68 toneladas, das quais 50 toneladas foram recolhidas pelos serviços no sistema porta-a-porta ou depositados pelos utilizadores no Ecocentro Municipal, situado na zona industrial de Cantanhede. 

A totalidade do valor dos REE recolhidos em 2022, assim como as ajudas de custo durante a Expofacic, permitiram reverter para a corporação de bombeiros, um montante aproximado de 5.700€.

O presidente da INOVA-EM, Idalécio Oliveira, reiterou o “enorme prazer em trabalhar em parceria com entidades locais”, sendo a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede “uma entidade que merece um elevado respeito e grande consideração”.

Idalécio Oliveira destacou ainda a mais-valia que constitui a proximidade do quartel dos bombeiros ao recinto onde decorre a Expofacic, assim como “o enorme gosto e empenho da corporação em apoiar e valorizar o evento. Conto sempre com a disponibilidade, a competência, o conhecimento e a ajuda dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede”.

Os DAE são aparelhos capazes de administrar um choque elétrico controlado, que restaura a função cardíaca, em caso de paragem cardiorrespiratória, adequando-se, portanto, à importância de as equipas de emergência estarem equipadas com este dispositivo.

O Município de Arganil celebrou com o Conservatório de Música de Coimbra e com o Agrupamento de Escolas de Arganil o protocolo que garante a continuidade do Polo da Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra em Arganil por mais cinco anos.

Durante a sessão de assinatura, que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal, o presidente da autarquia, Luís Paulo Costa, revelou-se satisfeito com a continuidade e reforço do ensino especializado de música em Arganil, “depois de um processo de cincos anos bem-sucedidos, em resultado da aposta e do esforço conjunto dos três parceiros, numa perspetiva de potenciar os recursos do território”.

O Polo de Música funciona na EB 2,3 de Arganil e conta com cerca de 100 alunos, distribuídos pelo regime articulado (ajustado à componente curricular) e o supletivo (independente do ensino regular). O número de alunos inscritos permite a criação de uma turma por cada ano, entre o 5.º e o 9.º, na EB 2,3 de Arganil e na EB 2,3 Professor Mendes Ferrão, em Côja. O Polo de Arganil é, ainda, frequentado por alunos do concelho de Góis.

O apoio do Município de Arganil inclui o transporte dos alunos para a frequência das aulas, a aquisição de instrumentos musicais de acordo com as necessidades sinalizadas e a colaboração logística na realização de espetáculos.

Luís Paulo Costa evidenciou a importância do ensino da música no crescimento e no desenvolvimento dos jovens, destacando, em simultâneo, o papel determinante que o Conservatório de Música tem nas instituições que funcionam diariamente no concelho. “Nesta matéria, não posso deixar de destacar o papel de Artur Dinis, presidente da Associação Filarmónica de Arganil, enquanto motor e catalisar deste processo [em 2018]”, recordou Luís Paulo Costa. “As nossas filarmónicas e as nossas Tunas tiveram uma melhoria abissal em termos de qualidade de execução nos últimos 20 anos”.

O diretor do Conservatório de Música de Coimbra manifestou a sua vontade em ver alargado a componente artística no concelho. “Arganil está numa zona muito importante para a extensão do Conservatório de Música” e o “o seu alargamento pode significar uma oportunidade de desenvolvimento económico e cultural da própria zona”, referiu António Devesa, certo de que o presidente da Câmara “olha para o ensino artístico como um investimento para o concelho”.

Anabela Soares, Diretora do Agrupamento de Escolas de Arganil, manifestou-se satisfeita com a renovação do ensino artístico em Arganil e confiante nos desafios futuros. “Tenho a certeza de que a Câmara Municipal e o Conservatório de Música irão ao encontro da melhor solução para os ultrapassar”.

Flauta transversal, oboé, clarinete, trompete, trombone, trompa, tuba e percussão estão entre a oferta formativa do Polo de Ensino Artístico de Arganil.

As candidaturas ao Prémio Municipal de Arquitetura Diogo Castilho, que distingue obras arquitetónicas relevantes no município, devem ser efetuadas até ao próximo dia 31 de maio, pessoalmente, nos serviços de atendimento ao público da Câmara Municipal (CM) de Coimbra. O júri do concurso irá avaliar as candidaturas até dia 25 de junho e o prémio, que tem o valor pecuniário de 10 mil euros, será depois entregue em julho, por ocasião das Festas da Cidade.

O Prémio Municipal de Arquitetura Diogo de Castilho destina-se a premiar obras cuja conceção e qualidade arquitetónica sejam relevantes exemplos na realidade edificada do Município de Coimbra, nomeadamente: obras de construção, de reconstrução, de alteração e de ampliação, cujo projeto mereça destaque pelo respeito do património edificado e pelos arranjos urbanísticos e tratamento de espaços exteriores de uso público. O prémio pode ser aplicado a obras relativas à criação de novos espaços, como à recuperação ou reabilitação de espaços urbanos já existentes.

As candidaturas já estão e curso e podem ser efetuadas, pessoalmente, nos serviços de atendimento ao público da Câmara Municipal, no Atendimento ao Público da CM (no Mercado Municipal D. Pedro V – nos dias úteis das 08h30 às 16h30 – ou na Loja do Cidadão – nos dias úteis das 08h30 às 19h30 e aos sábados das 09h30 às 15h00) até 31 de maio. 

O júri do concurso deverá, depois, avaliar e classificar os projetos e as obras selecionadas, tendo em conta os seguintes critérios: qualidade arquitetónica da obra como fonte de promoção e incentivo à valorização e/ou salvaguarda do património arquitetónico do Município, coerência e originalidade arquitetónica (adequabilidade da solução e conceção inovadora), integração urbanística (enquadramento da obra na envolvente urbana, paisagística e ambiental), e qualidade construtiva e sustentabilidade (recurso a soluções técnicas e construtivas adequadas e sustentáveis e à salvaguarda da eficiência energética). A avaliação será efetuada até ao dia 25 de junho e prémio será, depois, entregue durante as Festas da Cidade de Coimbra.

O valor do prémio é de 10 mil euros, sendo o júri constituído pelo presidente da CM de Coimbra (ou vereador com competência delegada), por António Monteiro, arquiteto designado pela Assembleia Municipal de Coimbra a 20 de abril, por Luís Miguel Correia, arquiteto designado pela CM de Coimbra, por um arquiteto representante da Ordem dos Arquitetos (Secção Regional do Centro) e por um arquiteto representante do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 
Recorde-se que o executivo municipal aprovou, na sua reunião de 11 de abril, os procedimentos e a calendarização da edição deste ano do Prémio Municipal de Arquitetura Diogo Castilho.