O Templo Ecuménico Universalista, localizado na Serra da Lousã e integrado no “Projeto de Turismo com Propósito” e no Trivium da Fundação ADFP, voltou a acolher uma celebração muito especial: o 9.º Retiro da Tribo do Ritual Consciente, assinalando o Solstício de Verão com práticas espirituais, partilhas e momentos de profunda ligação à natureza e à essência interior.

Durante dois dias, os participantes reuniram-se neste espaço simbólico, onde o diálogo inter-religioso, o respeito pela diversidade espiritual e a harmonia com a Terra são valores fundamentais. O Templo — reconhecido pelo seu caráter inclusivo — acolhe pessoas de todas as crenças e caminhos espirituais, sendo um palco privilegiado para cerimónias como esta.

O Ritual Consciente é um projeto de desenvolvimento humano e espiritual que promove encontros transformadores através de retiros sazonais, práticas de meditação, movimento consciente, expressão criativa e partilhas em círculo. A iniciativa inspira-se nas tradições ancestrais que celebram a ligação entre o ser humano e os ciclos naturais da Terra.

Mais do que um simples retiro, os participantes são convidados a um reencontro com a essência, com a comunidade e com a consciência plena, num espaço seguro e sagrado, replicando estas celebrações ancestrais orientadas pelos solstícios e equinócios.

Desde os tempos mais antigos que as comunidades humanas celebram os solstícios e equinócios como momentos-chave do ano agrícola e espiritual. O Solstício de Verão, o dia mais longo do ano, é tradicionalmente visto como um tempo de abundância, gratidão e conexão com a luz interior. Civilizações como os celtas, os egípcios ou os povos indígenas de vários continentes marcaram este dia com cerimónias em honra do sol, da fertilidade da terra e da força vital.

Hoje, estas celebrações ganham nova vida em práticas contemporâneas como esta que foi realizada no Templo Ecuménico, que resgata esse saber ancestral e o adapta às necessidades do presente — promovendo sustentabilidade emocional, espiritual e ecológica.

No Templo Ecuménico Universalista, este 9.º encontro foi marcado por momentos de silêncio e introspeção, danças meditativas, rituais simbólicos e partilhas ao pôr-do-sol. Tudo num ambiente de respeito mútuo, beleza natural e busca de sentido.

Segundo os organizadores, o objetivo é “cuidar da relação com o outro, com a Terra e com o sagrado — qualquer que seja a forma que cada um lhe atribua”.

As próximas celebrações já estão a ser preparadas, convidando todos os que procuram crescimento pessoal, cura interior e conexão espiritual.

Iniciativa educativa e criativa tem como objetivo ocupar, de forma saudável e ativa, os tempos livres dos mais jovens.

Teve início na passada segunda feira, mais uma edição do Programa Municipal “Férias Ativas – Verão”.

Esta iniciativa educativa e criativa tem como objetivo ocupar, de forma saudável e ativa, os tempos livres dos mais jovens e conta já com as duas primeiras semanas com lotação esgotada, com a inscrição de 100 jovens por semana.

O programa, especialmente concebido para crianças e jovens entre os 6 e os 14 anos, decorrerá desde 30 de junho até 14 de agosto de 2025.

Os encarregados de educação interessados poderão realizar a inscrição dos seus educandos através de dois métodos distintos: presencialmente no Balcão Único da Câmara Municipal da Lousã, num horário compreendido entre as 09h e as 16h, ou online através do link
https://lousa.sincelo.pt//portal/formulario.php?f=29

Os períodos de inscrições para as próximas semanas decorrem nas seguintes datas: » 3ª semana (14 a 18 de julho) e 4ª semana (21 a 25 de julho) – de 30 de junho a 09 de julho » 5ª semana (28 de julho a 01 de agosto), 6ª semana (04 a 8 de agosto) e 7ª
semana (11 a 14 de agosto) – de 14 a 23 de julho.

A inscrição apenas será considerada válida após confirmação do respetivo pagamento.

Para eventuais esclarecimentos adicionais, os interessados poderão contactar a organização através do email ferias.ativas@cm-lousa.pt ou pelos telefones 239990375, 239990370 e 919468004.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Politécnico de Coimbra (IPC) volta a dar o exemplo e a afirmar o seu papel na proteção do ambiente com a iniciativa “Juntos vamos ajudar a limpar as margens do Rio Mondego!”.

A ação, dirigida à comunidade académica do IPC, decorreu no passado sábado, dia 28 de junho, e contou com 46 participantes, aliando a proteção ambiental ao desporto e ao convívio.

Dinamizada pelo Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental e pelo Gabinete de Desporto do IPC, incluiu a descida do Rio Mondego em kayak e a limpeza das suas margens, entre Carvoeira, Penacova, e a Praia Fluvial de Palheiros e Zorro, Coimbra.

O objetivo é claro: promover o cuidado com o património natural e sensibilizar para a urgência de proteger o planeta. “É uma ação com enorme sentido de responsabilidade social, através da qual pretendemos contribuir para um rio e envolvente mais limpos e, ao mesmo tempo, incentivar estilos de vida ativos e saudáveis entre os nossos estudantes e trabalhadores”, sublinha Ana Ferreira, Vice-presidente do IPC, responsável pelas áreas da saúde ocupacional e ambiental e pelo desporto.

Durante a atividade foram recolhidos diversos resíduos, evidenciando-se um decréscimo face ao ano anterior. Entre vidro, latas e resíduos indiferenciados, as beatas de cigarros continuam a destacar-se, reforçando a necessidade de uma maior sensibilização para este tipo de poluição.

Integrada no projeto “Politécnico de Coimbra ⁺Sustentável”, esta iniciativa faz parte da estratégia institucional de promoção de comportamentos ambientalmente conscientes e de construção de um futuro mais saudável para toda a comunidade. Para além da vertente ambiental, a ação visou fortalecer os laços entre estudantes e trabalhadores, proporcionando um momento de contacto direto com a natureza, de socialização e de partilha de valores sustentáveis.

A iniciativa contou com o apoio da Ansell Portugal – Industrial Gloves, Sociedade Unipessoal, Lda., que, à semelhança dos anos anteriores, disponibilizou luvas de proteção para todos os voluntários, reforçando o compromisso coletivo com a segurança e a preservação ambiental.

Com este gesto simbólico, mas impactante, o Politécnico de Coimbra reafirma a sua missão de formar cidadãos mais conscientes, preparados para enfrentar os desafios ambientais do presente e do futuro.

Oliveira do Hospital vai integrar o Sistema Intermunicipal de Autoconsumo Coletivo de Energia da Região de Coimbra (SIAC-RC), um projeto que é liderado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, e que possibilita aliar a poupança orçamental à sustentabilidade energética.

O executivo municipal deliberou, em reunião, de 29 de maio, a aprovação da delegação e competências na CIM Região de Coimbra – documento submetido também à Assembleia Municipal no passado dia 27 de junho, onde foi aprovado por unanimidade – para avançar com o procedimento deste projeto que prevê a criação de Comunidades de Energia Renovável (CER), para instalação de painéis fotovoltaicos, em 18 municípios da região.

Neste âmbito, a autarquia de Oliveira do Hospital sinalizou 56 edifícios municipais como os
Paços do Concelho, Escolas, Casa da Cultura César Oliveira, Bibliotecas Municipais, Pavilhões
Desportivos; Piscinas Municipais, Centro de Saúde e Extensões, entre outros.

Refira-se que relativamente ao Município de Oliveira do Hospital, considerando um consumo estimado anual de 962 411 KWh, com um custo estimado de aquisição em 20 anos de € 1
550 719,00 (excluído de IVA), a estimativa de custo com o SIAC-RC é de € 1 059 554,79 (excluído de IVA), a que corresponde uma poupança do Município face ao atual de € 491 164, 21. Ou seja,
este sistema intermunicipal traduz-se numa poupança anual na ordem dos 24.558 euros.

José Francisco Rolo, Presidente do Município de Oliveira do Hospital, refere que este projeto permite a transição para um sistema energético mais sustentável, no quadro do que são os
objetivos da Estratégia Nacional de Ação Climática e com o Plano Municipal de Ação Climática, e possibilita aos municípios usufruir de eletricidade gerada nestas comunidade de energia a um custo inferior ao atualmente praticado no mercado.

Estamos alinhados com os compromissos da agenda verde, e este é também o nosso contributo para o país em termos de eficiência energética, e para os objetivos e metas nacionais estabelecidos no Plano Nacional de Energia e Clima 2030, acrescenta.

Na região de Coimbra serão constituídas 24 comunidades, sendo que cada uma delas deverá
estar ligada a uma subestação; no caso concreto das instalações indicadas pelo Município de Oliveira do Hospital, distribuem-se por duas, a saber Oliveira do Hospital e Candosa.

Este sistema intermunicipal tem como objetivos estratégicos promover a independência e
resiliência energética e melhorar a sustentabilidade energética dos Municípios através da redução das emissões de gases de efeito estufa e dos custos energéticos e respetivos impactos nos orçamentos municipais; e melhorar a competitividade dos territórios municipais ao nível dos custos energéticos, entre outros.

O SIAC-RC compreende as unidades de produção de energia para autoconsumo (UPAC) ou
centros electroprodutores solares fotovoltaicos, a instalar nos ativos (coberturas de edifícios,
instalações e equipamentos municipais e terrenos, outros) de cada um dos Municípios que integram Comunidade.

Sustentabilidade energética, diversificação das fontes de energia; redução dos custos
com a energia; gestão integrada da produção e distribuição da energia, otimização da utilização dos ativos locais, bem como a promoção do emprego e economia local aliada à sensibilização e promoção da eficiência energética são alguns dos benefícios para as comunidades locais abrangidas pelas CER.

No âmbito do dispositivo de resposta permanente aos incêndios rurais.

A Câmara Municipal vai atribuir um subsídio aos Bombeiros Voluntários de Cantanhede para apoio à constituição das Equipas de Combate a Incêndios (ECIN) e Equipas Logísticas de Apoio ao Combate (ELAC), no âmbito do Dispositivo de Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) 2025.

A comparticipação financeira atribuída pela autarquia, no valor de 20 mil euros, visa apoiar as despesas com este dispositivo de resposta permanente, no período compreendido entre 15 de maio e 31 de outubro, que não sejam elegíveis e comparticipadas no âmbito do Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro, do DECIR e de outros dispositivos especiais que venham a ser constituídos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Na prática, este apoio financeiro pretende valorizar a função dos bombeiros afetos ao Dispositivo, reforçando o valor que a ANEPC lhes atribui, de 3.18 euros/hora.

Com esta medida, os bombeiros passam a receber 5 euros/hora.

O subsídio, a entregar em duas tranches, foi aprovado pelo Executivo Municipal, e enquadra-se na necessidade de a corporação de bombeiros constituir equipas em regime de prevenção e alerta permanente, a quem cabe um papel de primeira intervenção imprescindível e complementar às Equipas de Intervenção Permanente.

“A atuação dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede depende em larga medida da qualidade dos meios e dos recursos disponíveis para assegurar o cumprimento das cruciais e imprescindíveis missões de proteção e socorro que desempenham.

Nesse sentido, faz todo o sentido apoiar a constituição destas equipas de reforço”, justifica a
presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio.

Para além deste apoio, a Câmara Municipal assegura o pagamento de 50% dos custos decorrentes da remuneração dos 15 elementos das três equipas de intervenção permanente existentes no concelho, criou um Regulamento de Concessão de Benefícios Sociais e Incentivo ao Voluntariado nos Bombeiros Voluntários do Concelho de Cantanhede, para além de atribuir subsídios pontuais para aquisição de veículos e equipamentos de proteção individual.

As Visitas Noturnas ao Parque Biológico da Serra da Lousã estão de regresso este verão com novas datas para 2025. As sessões decorrem nos dias 5 e 19 de julho, 2 e 14 de agosto, e 6 de setembro, sempre a partir das 21h00. Esta é uma oportunidade única para explorar os caminhos do Parque sob a luz das lanternas, numa experiência imersiva que permite observar os hábitos noturnos dos animais autóctones portugueses, como sacarrabos, ginetas, texugos ou raposas — espécies geralmente escondidas durante o dia.

Durante as visitas, os participantes são convidados a descobrir a magia da natureza à noite, num ambiente tranquilo e educativo que promove o contacto direto com a biodiversidade. A visita tem inscrição obrigatória e requer um mínimo de 10 participantes. Para participar, basta fazer a reserva através do telefone 915 361 527 ou por e-mail para parquebiologicoserradalousa@adfp.pt. Os visitantes devem levar consigo uma lanterna para melhor desfrutar da experiência.

O Parque Biológico da Serra da Lousã é uma das principais atrações turísticas da região e faz parte do Trivium, um conjunto que inclui ainda o Templo Ecuménico Universalista e o Ecomuseu Espaço da Mente. Este conjunto turístico e cultural já recebeu mais de 449 mil visitantes e tem sido reconhecido nacionalmente, tendo recebido em 2024 os prémios de turismo mais importantes a nível nacional, pelo seu contributo para a sustentabilidade, educação ambiental e inclusão social: o Prémio Nacional de Turismo 2024 do BPI e Expresso na categoria de Turismo Inclusivo, e o Prémio AHRESP 2024 na categoria de estabelecimento solidário.

Composto por quatro áreas principais — o Parque Selvagem, a Quinta Pedagógica, a zona museológica e um labirinto de árvores de fruto — o Parque permite observar de perto animais como ursos pardos, linces, lobos, javalis, veados e aves de rapina, entre muitas outras espécies. Através destas visitas e de todas as suas atividades, o Parque Biológico reforça a sua missão de promover a biofilia e sensibilizar para a importância da conservação da biodiversidade nacional.

Este projeto integra a visão de “Turismo com Propósito” da Fundação ADFP, que aposta no desenvolvimento regional sustentável através de iniciativas ligadas ao turismo, educação e inclusão. Além do Parque Biológico, esta visão engloba ainda em Miranda do Corvo o Templo Ecuménico Universalista, o Hotel Parque Serra da Lousã e o Restaurante Museu da Chanfana, bem como o Conimbriga Hotel do Paço e o Restaurante Gavius, em Condeixa.

A Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, em parceria com a Plataforma Condeixa para Pessoas, lançou recentemente o projeto-piloto “Condeixa tem Pedalada”, uma iniciativa que visa promover a mobilidade sustentável junto das crianças e respetivos encarregados de educação.

Com o objetivo de incentivar deslocações casa-escola de forma segura, divertida e ambientalmente responsável, esta ação aposta no uso da bicicleta e na marcha a pé como meios privilegiados de transporte, sensibilizando a comunidade educativa para hábitos mais saudáveis e sustentáveis.

Nesta fase experimental, o projeto contou com o envolvimento ativo da Youth.cdx, da Proteção Civil Municipal, do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, de professores e de um grupo de pais voluntários da Escola Básica n.º 3 de Condeixa- a-Nova.

As ações decorreram nos dias 17 e 24 de junho, com percursos e paragens previamente definidos, garantindo todas as condições de segurança aos participantes, os quais estiveram abrangidos por seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais.

A adesão e o entusiasmo registados nestes dois dias demonstraram o sucesso e o potencial desta iniciativa, que se prevê venha a ser alargada no próximo ano letivo, em articulação com as escolas do concelho e a comunidade local.

Com este projeto, o Município de Condeixa-a-Nova reforça, assim, o seu compromisso com a educação para a sustentabilidade, fomentando desde cedo comportamentos e escolhas que promovam uma melhor qualidade de vida para todos.