Na última semana, de 2 a 8 de dezembro, a PSP de Coimbra registou 50 acidentes de viação na sua área de responsabilidade, dos quais resultaram 16 feridos ligeiros.
Nesta semana, no âmbito da prevenção e segurança rodoviária, a PSP fiscalizou 648 viaturas, tendo aplicado coimas a 79 automobilistas que desrespeitaram o código da estrada, destacando-se 17 por falta de inspeção do veículo. Foram também realizados 118 testes de alcoolemia.
Ao nível da prevenção e combate à criminalidade, em igual período, em que foram apreendidas 166 doses de haxixe, a PSP de Coimbra deteve 12 pessoas, por diferentes tipos de crime, tais como condução sob influência de álcool, condução sem habilitação legal, desobediência e tráfico de estupefacientes.
A PSP de Coimbra deteve dois homens, na madrugada desta sexta-feira, 6 de dezembro, por conduzirem em estado de embriaguez.
Os dois indivíduos foram detidos, na cidade de Coimbra, no decorrer de uma ação de fiscalização rodoviária realizada por polícias da Esquadra de Trânsito.
Às 05h15, foi detido um homem de 22 anos que conduzia com uma taxa de álcool no sangue (TAS) de 1,4 gramas por litro (g/l). Pelas 05h39, foi detido um indivíduo de 24 anos.
Ao ser submetido ao teste de alcoolemia, acusou uma TAS de 1,81 g/l.
A equipa do projeto Radar Social encontra-se, atualmente, a desenvolver ações de divulgação do projeto, com elementos da comunidade, nas freguesias do concelho.
O objetivo desta iniciativa é dar a conhecer as finalidades do Radar Social, bem como as técnicas afetas ao projeto, promovendo o contacto direto com a população, fortalecendo desta forma a proximidade.
O projeto visa promover o bem-estar social e identificar necessidades específicas, nomeadamente situações de vulnerabilidade e ou exclusão social de pessoas, famílias ou grupos. Pretende-se ainda, detetar precocemente situações de risco, agilizar formas de intervenção ajustadas a cada situação e criar condições de proximidade para a resolução dos problemas.
Estas ações reforçam o compromisso do Município em garantir que todos os munícipes tenham acesso a serviços e apoios adequados às suas necessidades. A equipa incentiva a participação ativa de todos, sublinhando que este é um passo essencial para criar redes de apoio sólidas e eficazes.
Caso conheça alguma situação de vulnerabilidade, pode sinalizar através dos contactos: T. 962048244 | E. radar.social@cm-gois.pt. É garantida a confidencialidade.
A greve nacional dos trabalhadores de saúde, inserida na paralisação geral da administração pública, está a causar perturbações significativas nos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Desde a noite de ontem, foram adiadas cirurgias programadas, consultas e exames, com vários serviços encerrados em hospitais e unidades de saúde.
Elisabete Gonçalves, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (Fesinap), revelou que a adesão à greve durante a madrugada atingiu níveis elevados: 90% no Norte, 85% na Área Metropolitana de Lisboa, 80% no Centro e entre 75% a 80% no Sul.
Em frente ao Hospital Santa Maria, em Lisboa, a dirigente sindical destacou o impacto crescente da paralisação, com consultas encerradas em unidades como os hospitais de Santa Maria e Faro.
Os trabalhadores reivindicam a abertura de processos negociais, reforço dos recursos humanos e maior valorização profissional, sublinhando a necessidade de melhores condições no SNS. A paralisação promete manter-se com força ao longo do dia, afetando utentes em todo o país.
Um antigo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, de 59 anos, enfrenta julgamento na próxima segunda-feira, em Coimbra, acusado de 19 crimes de calúnia agravada contra uma procuradora do Ministério Público e duas juízas.
O caso remonta a 2019, quando o arguido foi acusado de coação numa disputa com uma vizinha em Montemor-o-Velho. Desde então, o ex-docente, que deixou a universidade em 2005 após reprovar numa tese de doutoramento, enviou múltiplas comunicações às magistradas, desferindo ataques pessoais e profissionais.
Entre as declarações, questionou o intelecto e o gosto literário das juízas, desafiou a procuradora a testes de QI e acusou as magistradas de “ódio aos homens”. Em mensagens repletas de críticas e sarcasmo, destacou-se por alardear feitos pessoais, como dominar 17 línguas e possuir uma vasta biblioteca de mais de 6.000 livros.
Apesar das acusações, o arguido defende que as suas comunicações se limitam a argumentar “com duas senhoras singulares no direito” e considera o processo “um número de ilusionismo”.
O julgamento, que começará às 9h45, promete esclarecer os contornos deste caso marcado por acusações invulgares e uma postura provocadora.
Iniciativa do Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo em parceria com o Município de Vila Nova de Poiares
O Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo (CCEA), cuja sede distrital está instalada em Vila Nova de Poiares, organizou, com o apoio da Câmara Municipal, uma reunião de trabalho no Centro Cultural de Poiares sob a temática “Envelhecer com Qualidade: Ações e Planos Intermunicipais para o Futuro”.
Nela marcaram presença o diretor do CCEA, Nuno Marques, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, João Miguel Henriques, representantes dos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) – Região de Coimbra, diversas entidades parceiras como o Instituto Politécnico de Coimbra, o Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana e a Escola de Cães Guias/Combate à Solidão.
O encontro teve como objetivo central a discussão das etapas de implementação dos Planos Municipais de Envelhecimento na CIM – Região de Coimbra, desenvolvidos em parceria com o CCEA, tendo os participantes aprofundado os objetivos gerais e estratégias para a aplicação dos planos nos respetivos territórios, promovendo a criação de sinergias para um envelhecimento ativo e saudável das populações.
Para João Miguel Henriques, «o envelhecimento da nossa população é um desafio, mas também uma oportunidade para desenvolver políticas públicas inclusivas, garantindo que os idosos tenham acesso a uma senioridade mais ativa, digna e saudável. Em Poiares orgulhamo-nos do trabalho que temos vindo a desenvolver nesta matéria, com destaque para o programa Fit Sénior.», referiu.
Por outro lado, «o facto de a sede distrital do CCEA ser em Vila Nova de Poiares, não só nos honra como nos confere responsabilidade acrescida, pelo que o nosso compromisso é o de ‘cuidar de quem nos cuidou’, assegurando que o seu envelhecimento seja rico, ativo e com qualidade de vida», concluiu o mesmo responsável.
Refira-se que esta reunião de trabalho, alinhada com os modelos de referência da União Europeia e das Nações Unidas, afirma-se como um exemplo de boas práticas a ser adaptado às diferentes realidades locais. Durante a sessão foram ainda identificados diversos desafios e oportunidades de trabalho em prol dos seniores.
Um incêndio ocorrido esta tarde num apartamento no centro de Viseu deixou uma família de cinco pessoas, incluindo três menores, desalojada. O fogo teve início na cozinha, embora a causa ainda esteja por determinar, informou Rui Poceiro, adjunto do comando dos Bombeiros Sapadores de Viseu.
Os bombeiros conseguiram confinar as chamas à cozinha, mas o incêndio causou danos significativos, incluindo destruição do compartimento e infiltrações devido ao rebentamento da conduta de água. Além disso, o fumo e a água tornaram a habitação inabitável.
A família afetada conseguiu alojamento temporário em casa de familiares. No local, estiveram 11 operacionais apoiados por cinco veículos dos Bombeiros Sapadores e Voluntários, bem como elementos da PSP. O alerta foi dado pelas 15h16, de acordo com o Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões.
“Este é porventura o único Natal do país onde não há Pai Natal. Há uns anos atrás, as gerações serranas não tinham essa comemoração e privilegiavam os valores da família, do sapatinho na lareira, e são essas tradições que não queremos perder”.
O repto para um Natal “diferenciador” e “genuíno” foi lançado hoje pelo Presidente da Câmara Municipal, Jorge Custódio, na conferência de apresentação do Natal Serrano que, de 11 a 22 de dezembro, se assume como “a casa de todos os Pampilhosenses, que estão de braços abertos e desejosos de receber todos os amigos que nos visitem”, expressou.
Nesta edição há várias novidades, mas a alma e a essência do evento permanece intocável.
Entrar no Natal Serrano é entrar numa espécie de máquina do tempo, que convida os visitantes a saborear, a sentir e a recordar a genuína quadra natalícia, que outrora se celebrava nas aldeias do concelho e na vila.
O mato que se pisa no chão, a fogueira de natal, os sabores típicos, as vestes tradicionais e a simpatia de quem recebe, ou a decoração rústica e fiel à identidade serrana, criam uma atmosfera autêntica e especial.
Zé Amaro (dia 13), Quim Barreiros (dia 14), Quim Roscas & Zeca Estacionâncio (dia 20) e Sons do Minho (dia 21), são alguns dos protagonistas no Largo das Festas – zona dedicada a concertos e atuações que este ano cresce de dimensão -, mas o programa de animação é complementado por artistas locais, ranchos folclóricos, animação itinerante, num total de mais de 30 espetáculos previstos ao longo do evento.
Diz a história e o coração que o concerto de encerramento do Natal Serrano tem a batuta do Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense e, nesta edição, a tradição vai manter-se.
O Festival da Filhó Espichada volta também a ser um “cabeça de cartaz” permanente do Natal Serrano, contando com a colaboração de sempre das 8 juntas de freguesia do concelho e cerca de 100 voluntários/as que se preparam “fazer a festa” e confecionar uma das mais aclamadas iguarias da Região, sempre com doses generosas de ternura, simpatia e alegria.
No ano passado foi utilizada mais de uma tonelada de farinha na confeção de filhós, cuja venda permitiu arrecadar cerca de 13 mil euros, que reverteram a favor da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e da Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere.
Uma vez mais, toda a receita do Festival tem os mesmos destinatários.
Este ano a Eira da Brincadeira ganha mais destaque e “salta” para outra área do recinto.
Através de uma passagem interna (coberta), com ligação a partir do Festival da Filhó Espichada, é possível aceder a este pequeno mundo em que os sorrisos das crianças se Nota de imprensa constroem com desafios e experiências criativas, mas sem novas tecnologias.
Como se não bastasse, nesta edição há uma surpresa especial: uma pista de gelo que promete entusiasmar sobretudo os/as mais pequenos/as e proporcionar-lhes momentos memoráveis e de plena alegria.
As petisqueiras do Grupo Desportivo Pampilhosense e dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, e duas tasquinhas, uma das quais dinamizada pela Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra, são responsáveis por dar um tempero especial à celebração, com os habituais petiscos tradicionais e pratos que no contexto natalino se saboreiam com redobrado gosto, como a irresistível tibornada de bacalhau.
Perto, no Cantinho da Merenda, é ainda possível “saborear a Região” e encontrar saborosos complementos gastronómicos, como queijos e enchidos, doçaria variada, salgados, aperitivos ou licores.
Outra das grandes novidades do Natal Serrano 2024 é o espetáculo multimédia “Pampilhosa da Serra, do Natal e do Mundo”, que será apresentado 5 vezes ao longo do certame, nomeadamente nos dias 11, 13, 14, 20 e 21 de dezembro. Trata-se de uma “viagem” de descoberta das celebrações natalícias em vários pontos do mundo, que conta com o envolvimento de associações e voluntários Pampilhosenses, e em que a música, a dança e a pirotecnia se entrelaçam para contar uma história de união e esperança.
Na conferência de apresentação, o Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, revelou ainda que “o troço da nacional 344”, entre a vila e o cruzamento para a aldeia de Maria Gomes, vai ser reaberto a partir do próximo dia 10 de dezembro, depois de ter estado “em obras durante cerca de um ano e meio”.
Os bilhetes para o Natal Serrano estão disponíveis na ticktline ou presencialmente nas bilheteiras do evento. De segunda a quinta-feira têm um custo de 1€ e de sexta a domingo o valor de 2€, dando acesso a todos os espetáculos e atrações. O bilhete geral custa 12€.
“Na Pampilhosa da Serra continuamos teimosamente a querer valorizar as nossas tradições, os nossos recursos, os nossos produtos endógenos e também no Natal o fazemos.
Este programa também é uma aposta para mantermos alguns eventos ancora e com isso potenciar a economia local. Estou seguro de que os alojamentos, os restaurantes e o comércio sentem o reflexo desse investimento”, concluiu Jorge Custódio.
Os representantes dos Municípios das regiões de Coimbra e Leiria vão avançar com um pedido formal ao Tribunal de Contas (TC) para fiscalizar o contrato para a gestão e tratamento de resíduos que liga as autarquias das duas regiões à ERSUC.
A decisão foi anunciada na Mealhada, esta manhã, na presença do presidente da Câmara, António Jorge Franco.
O presidente da Câmara da Mealhada e os presidentes dos conselhos intermunicipais das CIM Região de Coimbra e Região de Leiria, Emílio Torrão e Gonçalo Lopes, respetivamente, reuniram com os jornalistas esta manhã, no Espaço Inovação Mealhada, para dar a conhecer um conjunto de medidas agendadas em protesto contra o aumento dos custos de gestão de resíduos nos últimos anos e a baixa qualidade do serviço prestado.
Para além do pedido a enviar ao TC, os autarcas anunciaram a intenção de elaborar um dossiê técnico-jurídico para avaliar toda esta situação, com o fim de estudar a possibilidade de pedir o resgate do contrato ou encontrar pontos de acordo e melhoria até ao final da vigência desta ligação contratual, que decorre até 2034.
A reunião, que decorreu na Mealhada – cuja autarquia é o maior acionista entre os municípios que, juntos, detêm 49 por cento do capital da ERSUC – fez subir de tom os protestos face ao aumento dos custos de tratamento de resíduos urbanos, na ordem dos 160% desde 2020, acompanhando “a degradação total do serviço prestado e um conjunto de incumprimentos.
Andamos a sensibilizar as pessoas para fazer separação e depois vai tudo para os indiferenciados, por exemplo”, pormenorizou Emílio Torrão, elencando alguns problemas detetados nos vários municípios servidos pela ERSUC, como a existência de poucos ecopontos, falta do reforço do serviço nas alturas de eventos dos municípios, a falta de lavagem e desinfeção de ecopontos e a inexistência de programas de sensibilização ambiental, que acabam por ser levados a cabo pelas Câmaras.
“Estas tarifas são-nos impostas a nós municípios, para que as cobremos aos munícipes, como aconselha a ERSAR”, acrescentou Emílio Torrão, concluindo que “são as Câmaras que são escrutinadas pelo aumento de preços e pela falta de qualidade de serviço e nunca a ERSUC.
Sentimo-nos injustiçados”.
Por outro lado, os autarcas vincaram que a ERSUC continua a enviar mais de 76% dos resíduos para aterro, o que “não acompanha em nada aquilo que é exigido pela Europa aos municípios nas metas ambientais”, vincou António Jorge Franco, explicando que “só da parte da Mealhada o contributo tem sido muito mais positivo a este nível com programas de compostagem e recolha de biorresíduos que estão a tirar de aterro várias toneladas de resíduos”.
Já o presidente da CIM da Região de Leiria, Gonçalo Lopes, deu a conhecer que todas estas questões já foram transmitidas aos anterior e atual governos, apontando que as autarquias estão atualmente “num momento crítico, de desespero de tomar decisões mais drásticas”, que leva os autarcas a pedir apoio ao Governo para mediar a situação, admitindo mesmo o pedido de resgate dos contratos com a ERSUC, nove anos antes do seu final.
Este protesto dos autarcas surge depois de outras medidas, como pedir ao governo que seja espoletada uma ação inspetiva pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território com o objetivo de verificar o cumprimento das condições contratuais, do grau de cumprimentos das obrigações de serviço público e a eficiência com que o sistema de gestão e tratamento de resíduos está a ser gerido e avaliar a consistência da informação financeira reportada à ERSAR.
O Balcão da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) de Oliveira do Hospital, em funcionamento desde 30 de setembro, realizou 906 atendimentos até 29 de novembro, destacando-se como um exemplo de apoio a migrantes em Portugal. Segundo o presidente da Câmara Municipal, José Francisco Rolo, este serviço tem recebido uma “notável afluência”, com uma média de 25 atendimentos diários, atraindo cidadãos de todo o país, incluindo da Madeira.
Os atendimentos incluem processos de legalização, emissão de autorizações de residência e títulos para cidadãos britânicos no contexto do Brexit. Entre os migrantes apoiados, predominam pessoas da Índia, Brasil e Israel, mas o serviço tem também recebido cidadãos de diversas outras nacionalidades, como Uzbequistão, Rússia, Nepal, Cuba e Egito.
A iniciativa insere-se no projeto de longa data do município, “Oliveira do Hospital: a Friendly Municipality”, que há mais de uma década promove o acolhimento e a integração de migrantes. Com o serviço da AIMA, a autarquia reforça o apoio humanista e eficiente, prevendo, brevemente, a expansão do atendimento para outros balcões nas freguesias do concelho. Atualmente, Oliveira do Hospital acolhe cidadãos de 29 nacionalidades, contribuindo para a diversidade cultural e a coesão social no território.