Este está a ser um dos piores anos em matéria de incêndios. A área ardida em Portugal é já mais do dobro do que em todo o ano de 2021 e a segunda maior desde 2017, ano em que ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande.

Segundo números de um relatório da Associação Portuguesa de Dados para o Bem Social, responsável pela recolha e organização de todos os dados públicos, divulgados no jornal ‘Público’, em quatro décadas arderam mais de 4,86 milhões de hectares. Mas o número real da área ardida poderá rondar os 60% do território continental.

Em declarações à SIC Notícias, o engenheiro florestal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Paulo Fernandes, defende que a área ardia é superior:

O entendido em floresta avisa que as alterações climáticas, que provocam temperaturas mais elevadas, a seca e os ventos fortes são fatores que podem contribuir para um maior número de fogos:

Até ao dia 25 de julho, e só este ano, arderam 56 mil hectares num total superior a 6.200 incêndios, revela o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.