Portugal atingiu, esta sexta-feira, o maior número de casos de infeção pelo novo coronavírus e, também, o maior número de mortes desde o início da pandemia. De acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde, o país registou, nas últimas 24 horas, 10.176 casos de Covid-19, 118 mortes e 4.480 recuperados.

Quanto aos internamentos hospitalares, o boletim revela que estão hspitalizadas mais 118 pessoas do que ontem, num total de 3.451, 536 das quais em cuidados intensivos, mais 22. Neste momento, Portugal tem 98.938 casos ativos, mais 5.578 em relação a ontem.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 109.161 contactos, mais 5.390 relativamente a quinta-feira. Desde o início da pandemia, o nosso país contabiliza 466.709 casos confirmados, 7.590 vítimas mortais e 360.181 pessoas curadas da doença.

Face a estes números, o infeciologista António da Silva Graça considera que o Governo devia tomar medidas imediatas.

Em declarações à RTP, este especialista diz que o Primeiro-Ministro não devia esperar pela reunião da próxima terça-feira, no Infarmed:

Silva Graça diz que os números ainda podem aumentar, dependendo do que foi o comportamento dos portugueses na passagem de ano:

Face a este cenário, é expectável o aumento da pressão sobre o SNS, com as dificuldades daí decorrentes:

Era o infeciologista António Silva Graça, em declarações à RTP. Este especialista considera, que face aos números da pandemia, nos últimos dias, o Governo devia tomar medidas já, em vez de esperar pela reunião de terça-feira, no Infarmed.