A greve nacional dos trabalhadores de saúde, inserida na paralisação geral da administração pública, está a causar perturbações significativas nos serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Desde a noite de ontem, foram adiadas cirurgias programadas, consultas e exames, com vários serviços encerrados em hospitais e unidades de saúde.

Elisabete Gonçalves, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (Fesinap), revelou que a adesão à greve durante a madrugada atingiu níveis elevados: 90% no Norte, 85% na Área Metropolitana de Lisboa, 80% no Centro e entre 75% a 80% no Sul.

Em frente ao Hospital Santa Maria, em Lisboa, a dirigente sindical destacou o impacto crescente da paralisação, com consultas encerradas em unidades como os hospitais de Santa Maria e Faro.

Os trabalhadores reivindicam a abertura de processos negociais, reforço dos recursos humanos e maior valorização profissional, sublinhando a necessidade de melhores condições no SNS. A paralisação promete manter-se com força ao longo do dia, afetando utentes em todo o país.