Em protesto pela revisão da carreira e por melhores condições salariais. A greve coincide com o início da discussão do Orçamento do Estado para 2025 e será acompanhada por uma manifestação em frente à Assembleia da República às 10h do mesmo dia, conforme informou o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (ST
Esta paralisação poderá ter um impacto significativo na disponibilidade dos serviços de emergência, como o envio de ambulâncias e o atendimento nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, o que poderá resultar em atrasos no atendimento. No entanto, o sindicato destaca que a greve incide apenas sobre as horas extraordinárias, assegurando que os serviços urgentes em horário normal continuarão a ser garantidos.
O STEPH tem vindo a pressionar por uma revisão da carreira dos TEPH, que considera pouco valorizada, e por um aumento salarial, alegando que os profissionais permanecem estagnados sem perspetiva de progressão. Rui Lázaro criticou a falta de resposta do governo, sublinhando que, apesar das promessas da ministra da Saúde, não foram tomadas medidas concretas, o que levou os técnicos a recorrer à greve.
Além da revisão da carreira, o sindicato pede a atualização do índice remuneratório, que considera inadequado, e uma alteração ao sistema de avaliação do INEM, que, segundo o STEPH, desmotiva os trabalhadores. A greve tem também como objetivo sensibilizar tanto o poder político quanto a população para o estado degradante da emergência médica em Portugal.
A falta de revisão das condições salariais pode levar ao abandono de muitos candidatos ao concurso para TEPH, que termina no final do ano. Rui Lázaro alerta que, se as condições não forem melhoradas, muitos dos novos candidatos podem optar por não assinar contratos, optando por empregos mais atrativos e melhor remunerados.