O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) obteve financiamento de oito milhões de euros para a aquisição de um angiógrafo, duas câmaras Gama (CG e CG-TC), duas ressonâncias magnéticas e uma tomografia computorizada.
“Este equipamento vai contribuir para a modernização tecnológica deste centro hospitalar, bem como para reforçar a capacidade de responder às necessidades das populações, impactando positivamente a qualidade e o acesso aos cuidados de saúde que prestamos”, salientou hoje o CHUC, em comunicado enviado à agência Lusa.
Citado na nota, o presidente do conselho de administração, Alexandre Lourenço, referiu que o investimento aprovado permitirá dotar os profissionais de saúde dos melhores meios técnicos e, desta forma, melhorar a resposta à população.
O financiamento é suportado pelo programa “Modernização Tecnológica dos Hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, anunciado em Coimbra, em 23 de novembro, pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, após inaugurar a primeira câmara gama digital do país (equipamento para realização de exames de diagnóstico) no CHUC, com imagens totalmente a três dimensões (3D), num investimento de 1,5 milhões de euros.
Quase três dezenas de unidades hospitalares do SNS vão receber equipamentos médicos pesados, num investimento de 117 milhões de euros que inclui a compra de seis robots cirúrgicos, anunciou na terça-feira a direção-executiva do SNS (DE-SNS).
O pacote inclui 18 ressonâncias magnéticas, 25 tomografias computorizadas, 13 angiógrafos, oito câmaras gama e 11 aceleradores lineares.
No total serão 81 os equipamentos que substituirão 75 aparelhos “que se encontravam obsoletos”, segundo a direção-executiva.
Os 117 milhões de euros estão inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A verba divide-se por duas linhas de financiamento, o Programa de Modernização Tecnológica do SNS, que permitirá a instalação de 68 equipamentos médicos pesados nas unidades do SNS em todo o país, num valor de 100 milhões de euros.
Soma-se a aquisição de equipamento médico pesado para as unidades do SNS da Região de Lisboa e Vale do Tejo, contemplando a instalação de equipamentos num valor de mais de 17 milhões de euros e num total de 13 equipamentos.