A Associação Académica de Coimbra (AAC) vai criar um gabinete de apoio destinado aos estudantes que sejam vítimas de assédio. O objetivo será concentrar numa única estrutura todas as queixas de assédio moral, virtual ou sexual, bem como de todas as formas de discriminação perante as minorias.
Em conferência de imprensa, o presidente daquela instituição, João Caseiro, explica que o apoio será prestado através de três vertentes:
Esta semana foram tornadas públicas acusações de assédio sexual feitas por três ex-investigadoras do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra a dois professores – Boaventura Sousa Santos e Bruno Sena Martins – que negaram todas as acusações.
No ano passado, a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa abriu um canal de denúncias, que recebeu 50 queixas em apenas 11 dias, e a Federação Académica de Lisboa realizou um inquérito que revelou que cerca de 20% dos inquiridos tinham sido vítimas ou testemunhas de casos de assédio.