O NPR ‘Mondego’ abortou, esta terça-feira, uma tarefa de rendição dos agentes da Polícia Marítima e de elementos do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza nas Ilhas Selvagens, na Madeira, por motivos de “ordem técnica”, tendo sido rebocado para o porto do Caniçal. A viagem foi depois assegurada pelo navio da Marinha portuguesa ‘Setúbal’.

Apesar desta situação, o chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, José Nunes da Fonseca, disse, aos jornalistas, que a atual situação do navio Mondego não invalida, para já, os processos disciplinares e o inquérito criminal aos 13 marinheiros que se recusaram a embarcar a 11 de março:

O navio está ancorado no Porto do Caniçal, na Madeira, para onde foi rebocado na madrugada de terça-feira, depois de uma avaria em alto mar.

A ministra da Defesa admite problemas técnicos no navio Mondego. Helena Carreiras insiste que é preciso esperar pela inspeção que está a ser feita e garante que a missões portuguesas no estrangeiro não ficam em causa devido à eventual degradação de equipamentos:

O Navio ‘Mondego’ foi obrigado abortar na terça-feira uma tarefa de rendição por motivos de “ordem técnica”, tendo sido rebocado para o porto do Caniçal.

Cerca de duas semanas antes, no dia 11 de março, a embarcação falhou também uma missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, no arquipélago da Madeira, após 13 militares – quatro sargentos e nove praças – terem recusado embarcar, alegando razões de segurança.