O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores admitiu hoje a suspensão das greves convocadas pela plataforma de nove organizações sindicais, mas reafirmou que a decisão depende das negociações e está nas mãos do Ministério da Educação.
Em declarações aos jornalistas, à entrada do Ministério da Educação, que volta hoje a receber as organizações sindicais, Mário Nogueira não afastou a possibilidade de suspender as paralisações previstas até ao final do ano letivo, considerando que é esse o objetivo no momento em que são convocadas. Por sua vez, o coordenador nacional do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação lamentou que a tutela não tenha dado a conhecer às organizações, antes da primeira reunião, as propostas que estarão em discussão.
Quanto à greve em curso convocada por aquele sindicato, André Pestana disse que o STOP está disponível para tudo, mas relatou que os docentes defendem que não podem parar agora. A partir de segunda-feira, arrancam greves ao serviço extraordinário, ao sobretrabalho, à componente não letiva e ao último tempo letivo de cada professor. Estão também previstas novas greves por distrito entre 17 de abril e 12 de maio, uma greve nacional em 06 de junho e às avaliações finais do ano letivo.