Uma semana depois de Bruxelas ter dado luz verde ao pagamento da segunda tranche de 1,8 mil milhões de euros a Portugal pelo cumprimento de 20 marcos e objetivos, o Governo fez um ponto da situação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao Presidente da República.

Durante a conferência, o primeiro-ministro garantiu que o PRR está a ser cumprido no prazo previsto e ressalvou que se não está a ser cumprido com mais rapidez é devido a “vicissitudes”:

Neste momento, 70% das verbas do PRR estão contratualizadas, sendo que a Comissão Europeia já autorizou 30%. António Costa indicou ainda que, apesar das metas estarem dentro do tempo previsto, o impacto da inflação pode obrigar a recorrer a mais verbas:

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou a deixar claro que o Plano de Recuperação e Resiliência é uma “oportunidade muito importante” para Portugal:

O montante total do PRR está dividido pelas suas três dimensões estruturantes: resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros). Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Portugal pode ainda recorrer a cerca de 11,5 mil milhões de euros em empréstimos no âmbito do PRR, uma vez que o total de fundos disponibilizados pela Comissão Europeia nessa vertente pode chegar a 14,2 mil milhões de euros.