O Primeiro-Ministro admite que o estado de emergência, que hoje vai ser discutido e votado na Assembleia da República, pode vigorar até ao fim da pandemia.

Em entrevista à Antena 1, António Costa disse ainda que, este ano, o Natal não poderá ser com toda a família reunida ao mesmo tempo:

O aviso do Primeiro-Ministro, em entrevista à Antena 1. António Costa admite que, no limite, o estado de emergência pode vigorar até ao fim da pandemia, para facilitar a tomada de decisões.

O decreto presidencial, que propõe o estado de emergência entre 9 e 23 deste mês, foi entregue, ontem, na Assembleia da República, depois de aprovado em Conselho de Ministros.

A discussão e votação do documento terá lugar esta tarde, estando certa a sua aprovação, uma vez que que PS, PSD, CDS e PAN já disseram apoiar um estado de emergência, mas limitado.

Os restantes partidos, à exceção do PCP, deixam uma tomada de posição para depois da análise ao decreto. O PCP foi o único a manifestar-se contra o estado de emergência, que considera desnecessário.

O estado de emergência permitirá ao Governo tomar medidas de combate à pandemia, tais como:

Proibição de circulação na via pública durante determinados períodos do dia ou determinados dias da semana; Interdição das deslocações que não sejam justificadas; Utilização de recursos, meios e estabelecimentos de cuidados de saúde integrados nos setores privado, social e cooperativo pelas autoridades de saúde pública; Mobilização de trabalhadores de entidades públicas, privadas, do setor social ou cooperativo e Imposição da realização de controlos de temperatura corporal, assim como a realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2.