Os dados da vigilância da mortalidade, elaborados com base no Sistema de Informação dos Certificados de Óbito, indicam que houve excesso de mortalidade em quase todos os dias do mês de julho.
Entre 07 e 18 de julho, foram atribuídas 1.063 mortes, a mais, às temperaturas extremas que se verificaram no continente, com o pico a registar-se no dia 14, com 458 vítimas.
Para o médico Bernardo Gomes, especialista em Saúde Pública, as ondas de calor vão ser mais frequentes, o que levará a que o número de mortes também aumente:
Em entrevista à RTP, este especialista diz que é preciso que as instituições comecem a olhar para o problema, de uma forma preventiva:
Calor extremo levou ao excesso de mortalidade em julho, mês em que morreram 10.602 pessoas.