O Conselho de Ministros aprovou, na terça-feira, um diploma para criar as condições de estabilização das equipas médicas das urgências dos hospitais e que prevê um regime remuneratório para o trabalho suplementar.
A Associação dos Administradores Hospitalares refere que é uma ajuda para garantir as equipas de urgência e minimizar a crise atual. Mas o presidente da associação, Xavier Barreto, garante que não resolve o problema de fundo:
O regime aprovado, esta terça-feira, é transitório, no âmbito de um trabalho estrutural que está a decorrer com os sindicatos dos médicos, e vai vigorar durante seis meses, o prazo máximo que o Governo estima para as conclusões das negociações.