A criança, de 21 meses de idade, que estava internada no Hospital de São João, no Porto, suspeita de ter contraído hepatite aguda, já teve alta.
As análises feitas ao menino confirmaram que não tinha hepatite, o que significa que Portugal continua sem qualquer caso deste tipo de hepatite aguda.
No entanto, as autoridades sanitárias estão alerta, como referiu, à RTP, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales:
Especialistas em todo o mundo procuram descobrir a origem dos casos que têm atingido várias crianças, sendo que 17 tiveram de ser transplantadas.
A Sociedade Portuguesa de Pediatria criou um grupo de trabalho e já emitiu linhas orientadoras para os médicos. Por sua vez, a Direção Geral da Saúde constituiu uma ‘task-force’, em articulação com o Programa Nacional para as Hepatites Virais e com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, para acompanhar e atualizar a situação internacional, avaliar o risco a nível nacional e elaborar orientações técnicas.
O objetivo é a deteção precoce de eventuais casos que venham a ser identificados no país. A DGS confirma que, até agora, não foram identificados em Portugal casos desta hepatite e recomenda a higiene das mãos e a etiqueta respiratória.