O Tribunal de Contas Europeu está preocupado com a lentidão com que os Estados-membros estão a investir os fundos comunitários do ‘velho’ quadro financeiro plurianual 2014-2020 (QFP).

Afinal, sete anos depois do arranque deste quadro, ainda persistiam 209 mil milhões de euros de fundos europeus por aplicar nos diferentes Estados-membros.

Até ao final de 2020, o conjunto da União Europeia só absorveu 55% destes apoios comunitários, obrigando-se a investir os restantes 45% até 2023.

Apesar de beneficiar dos maiores envelopes de fundos europeus, Portugal não é o principal alvo das preocupações do Tribunal de Contas Europeu.

O país fechou 2020 com uma taxa de execução sete pontos percentuais acima da média europeia e responde por menos de 5% dos fundos por aplicar até 2023.

O problema está em grandes beneficiários dos fundos com baixas taxas de execução, designadamente Polónia, Itália, Espanha ou Croácia.