A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) disse na terça-feira que 2020 foi “um ano para esquecer” para setor, depois de ter sofrido quebras de 60,2% no número de passageiros e 69% na receita em relação ao ano anterior.
De acordo com os dados divulgados pela IATA, no ano passado o número de passageiros foi de 1,8 mil milhões enquanto a receita foi de 189 mil milhões de dólares (159,26 mil milhões de euros), tendo prejuízo líquido sido de 126,4 mil milhões de dólares (106,52 mil milhões de euros), devido aos impactos da pandemia.
O dirigente da associação que reúne as principais companhias aéreas mundiais acrescentou que as estatísticas revelam também “uma história incrível de perseverança”, na qual muitos governos reconheceram “o estado crítico da aviação e proporcionaram balões de oxigénio financeiro e outras formas de apoio”.
Dados da IATA assinalam que em 2020, em assentos disponíveis por quilómetro, a capacidade do setor desabou 56,7%. As rotas internacionais foram as mais afetadas com uma redução de 68,3%.
A maior queda no tráfego de passageiros ocorreu no Médio Oriente, onde o valor foi de 71,5% na receita por passageiro-quilómetro, seguido da Europa, com a redução de 69,7% e áfrica, com 68,5%.
Entretanto, a China tornou-se no maior mercado doméstico do mundo pela primeira vez na história, uma vez que o transporte aéreo foi mais rápido a recuperar depois de a pandemia ter sido controlada.