Os trabalhadores da Administração Pública estão em luta na quinta-feira, com uma greve e uma concentração, pela valorização dos salários e das carreiras, que serão o primeiro protesto no setor desde o início da pandemia da covid-19.
A greve realiza-se em defesa de aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores, da valorização das carreiras, da revisão da Tabela Remuneratória Única, pela revogação do SIADAP e em defesa de melhores serviços públicos.
Segundo o coordenador da Frente Comum, a paralisação deverá sentir-se mais nas autarquias, nas escolas, nos tribunais e na segurança social.
Os professores não vão fazer greve, mas têm uma manifestação durante a manhã e vão juntar-se à concentração nacional, à tarde.
O pré-aviso de greve não abrange o setor da saúde devido ao contexto pandémico.
Segundo Sebastião Santana, deverão participar na concentração, que não será precedida de desfile, cerca de mil trabalhadores de todo o país, cumprindo as necessárias regras de distanciamento social.