A Associação Empresarial de Portugal propõe para o Orçamento do Estado para 2021 um corte temporário de dois pontos na taxa normal de IVA, uma extensão das moratórias de crédito e o retorno do ‘lay-off’ simplificado enquanto durarem os efeitos da pandemia, de acordo com um documento ao qual a agência Lusa teve acesso.

Ainda ao nível do emprego, a Associação Empresarial de Portugal defende que se comunique ao país um ‘plano de mitigação por cenários covid-19 não limitador da atividade económica’.

No que se refere à ‘capitalização e investimento’ das empresas, a quer um reforço do provisionamento de garantias estatais nos seguros de crédito à exportação, uma aceleração da entrada em funcionamento pleno do Banco de Fomento e a utilização “mais extensa e expedita” de incentivos não reembolsáveis.

É destacado ainda que o setor público “deve assegurar a compra de bens e serviços necessários ao funcionamento de todas as Administrações Públicas prioritariamente junto de empresas nacionais”.