Pequim acordou esta segunda-feira envolta numa espessa nuvem espessa nuvem de poluição, que reduziu a visibilidade até 300 metros em algumas partes da capital chinesa, trata-se da maior tempestade de areia no espaço de uma década.
A tempestade de areia de hoje deve-se sobretudo a fatores naturais. As autoridades emitiram o alerta amarelo, o terceiro mais alto numa escala de quatro níveis, que implica a suspensão de todas as atividades ao ar livre e o uso de máscaras de proteção respiratória. Muitos voos para o Aeroporto Internacional de Pequim e para o Aeroporto Internacional de Daxing, foram cancelados.
Os topos dos edifícios mais altos da cidade estavam envoltos numa nuvem espessa de poluição e quem se atreveu a sair de casa de manhã usou toucas improvisadas para proteger o rosto e o cabelo.
A China tem tentado restaurar a ecologia da região para limitar a quantidade de areia, plantaram uma “grande muralha verde” de árvores para capturar a poeira e tentar criar corredores de ar que canalizam o vento e permitam que a areia e outros poluentes passem mais rápido.
A Agência Nacional de Gestão de Emergência da Mongólia revelou que as fortes tempestades de areia resultaram em seis mortes e 340 pessoas desaparecidas. As tempestades de areia afetaram um total de 12 áreas no norte e noroeste da China, incluindo a região de Xinjiang e as províncias de Shanxi, Gansu e Ningxia.
