A diminuição dos cuidados de higiene oral e a extrema ansiedade são fatores que têm vindo a influenciar de forma negativa a saúde oral dos Portugueses, o adiantamento das consultas de medicina dentária.

Há mais de um ano que vivemos com um vírus que ainda não é totalmente conhecido e que nos tem vindo a afetar a todos de maneiras diferentes. O stresse e a ansiedade aumentaram em larga escala e passaram a despertar no ser humano sentimentos como medo e incerteza quanto ao futuro.

Filipe Melo, médico dentista no MALO CLINIC, dá alguns fatores que acabam por manifestar de forma negativa na boca das pessoas, como por exemplo: dores musculares, dores de cabeça, dores de pescoço.

Apesar de nos últimos anos se ter verificado um aumento de números de pessoas, desde a pandemia têm vindo a piorar, devido à tensão demonstrada pelas pessoas acabou por se refletir em vários casos de dentes partidos e lascados.

Outra coisa que se destacou, foram os casos de bruxismo, um hábito de ranger os dentes e apertá-los, dizem ser o clima depressivo em que as pessoas entraram, acabando por gerar descuido. O médio Filipe diz que muitas pessoas desmarcaram ou estão um ano sem aparecer e quando aparecem já veem com dores ou com problemas graves.

Raquel Simões, higienista oral na MALO CLINIC, diz que desde a pandemia, surgiu um descuido enorme, pois as pessoas usam frequentemente a máscara e acabam por diminuir na saúde oral. Acrescenta também, o facto das pessoas passaram muito tempo em casa e comerem mais doces, leva a um aumento de problemas dentários.

Segundo a higienista Raquel, estudos apontam que as pessoas que já tiveram COVID-19, têm apresentado vários problemas orais, tais como: úlceras aftosas, mau hálito, alterações na língua, eritema da mucosa.

Tanto a higienista Raquel, como o médico Filipe, alertam para a importância das consultas periódicas de higiene oral e concluem que a utilização da máscara traz mau hálito e boca seca.