O governo de Israel anunciou este sábado a morte de cinco “membros importantes do Hamas” na Faixa de Gaza, durante operações militares em Rafah, uma zona totalmente controlada pelo exército israelita. As autoridades justificam os ataques como resposta a uma alegada violação do cessar-fogo pelo grupo islamita palestiniano.
Segundo o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Hamas terá enviado um militante armado para território israelita, o que motivou a resposta militar. O Exército israelita detalhou que as cinco mortes ocorreram durante buscas na região de Rafah, onde os militantes se encontravam após terem escapado de túneis. Das 15 pessoas que escaparam, seis foram mortas e cinco capturadas.
Em incidentes adicionais no norte da Faixa de Gaza, as forças israelitas, em cooperação com a Força Aérea, abateram dois alegados militantes que se aproximaram das tropas, representando “uma ameaça imediata”.
Os ataques israelitas deste sábado provocaram pelo menos 22 mortos, incluindo duas mulheres e três crianças, e dezenas de feridos, segundo fontes médicas. Algumas vítimas estavam fora das zonas com presença militar israelita, a oeste da chamada Linha Amarela, estabelecida durante o cessar-fogo de 10 de outubro.
O exército israelita afirma que os bombardeamentos foram direcionados contra militantes, mas, desde a implementação do cessar-fogo, ataques frequentes nesta zona têm também causado vítimas civis.