A Transportadora Aérea Portuguesa registou 582 milhões de euros de prejuízo no primeiro semestre, de acordo com comunicado da companhia aérea à enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

No entanto, a empresa sublinha que, em janeiro e fevereiro, antes da paragem devido à pandemia, os principais indicadores operacionais apontavam para a manutenção da tendência de crescimento que já se tinha observado no segundo semestre de 2019.

A TAP refere, também, que o resultado líquido negativo de 502 milhões de euros registado nos primeiros seis meses do ano foi agravado pelos custos de excesso de cobertura de combustível no valor de 136,3 milhões de euros.

No mesmo período, o número de passageiros transportados diminuiu 62%.

Já a capacidade diminuiu 54,3% e a taxa de ocupação, que tinha melhorado 1,9 pontos percentuais nos primeiros dois meses do ano, deteriorou-se em 8 pontos percentuais no acumulado do primeiro semestre.

A TAP lembra ainda que adotou várias medidas no sentido de preservar a liquidez da empresa, como a suspensão ou adiamento de investimentos não críticos, renegociação de contratos e prazos de pagamento, não renovação de contratos de trabalhadores a termo, ou a adesão ao regime de ‘lay-off’ simplificado.