Mais de 500 pessoas morreram, esta segunda-feira, na Turquia e na Síria, na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter. Foi um dos terramotos mais fortes a atingir a Turquia em mais de 100 anos e houve réplicas por toda a região, derrubando prédios e levando a população a fugir para as ruas.

O sismo ocorreu após as 4h (1h em Lisboa) da manhã de segunda-feira, a 23 quilómetros a leste de Nurdagi, província de Gaziantep, com uma profundidade de 24,1 quilómetros, segundo informa o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Na Turquia, pelo menos 284 pessoas morreram e mais de 2.300 ficaram feridas, segundo o vice-presidente Fuat Oktay, citado pela CNN. Na vizinha Síria, pelo menos 237 pessoas morreram e mais de 630 ficaram feridas, informou a agência de notícias estatal síria SANA, citando um funcionário do Ministério da Saúde. As mortes foram relatadas em Aleppo, Latakia, Hama e Tartus.

Equipas de resgate e residentes em várias cidades procuraram por sobreviventes, trabalhando em emaranhados de metal e pilhas gigantes de cimento.

Dar nota que o Governo português expressou a sua total solidariedade ao Governo e ao povo turco, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, lamentando os efeitos do sismo na Turquia que vitimou também centenas de pessoas na Síria.

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