O presidente da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas diz que é urgente que Governo e professores cheguem a acordo.

Em declarações à RTP, Filinto Lima adianta que os diretores das escolas já estão a preparar o que vai acontecer a partir de quarta-feira, mas admite que possa haver dificuldades em cumprir os serviços mínimos:

Os serviços mínimos na greve dos professores e assistentes operacionais só entram em vigor na quarta-feira. O S.TO.P. está contra a sua imposição. Aos jornalistas, André Pestana indica que o sindicato vai decidir na terça-feira como proceder:

Os sindicatos consideram que está em causa um ataque ao direito à greve, mas a presidente da Associação de Municípios, Luísa Salgueiro, diz à Antena 1 que os serviços mínimos são uma boa notícia para os alunos que ficaram sem acesso a refeições:

A greve por distritos convocada pela Fenprof e mais sete sindicatos não está abrangida pelos serviços mínimos, que foram decretados pelo Tribunal Arbitral apenas para a paralisação por tempo indeterminado convocada pelo S.TO.P. Em muitas escolas não há delegados deste sindicato e, por isso, os diretores terão de discutir a escolha diretamente com os profissionais.
Se os serviços mínimos não forem cumpridos, o Governo pode avançar com a requisição civil dos profissionais.