Mais de 60% dos trabalhadores nascidos nos anos 90 têm contratos a prazo, quase o triplo dos nascidos antes de 1980. Esta é uma das conclusões de um estudo promovido pela Fundação Gulbenkian.

Em entrevista à SIC Notícias, o coordenador do estudo, Luís Lobo Xavier, diz que antigamente a ideia dos contratos a prazo era vista como algo do início de vida:

Os dados evidenciam que, apesar de serem os mais qualificados de sempre, cada ano adicional de escolaridade traduz-se num aumento salarial de 5%, metade do registado na geração da década de 40.

Ao mesmo canal, o autor do estudo, o ex-secretário de Estado do Emprego, Pedro Silva Martins, fala sobre as diferenças salariais:

Atualmente, em Portugal, apenas 15% dos contratos a termo são convertidos em vínculos permanentes.