As novas tabelas deveriam ter entrado em vigor no mês passado, mas a expectativa é que arranquem só em setembro.

Depois de estar já aberto o conflito com os privados, a ADSE fez uma revisão dos preços inicialmente apresentados que implica uma despesa de mais 14 milhões de euros por ano para o instituto público, avança o Jornal de Negócios. As novas tabelas deveriam ter entrado em vigor no mês passado, mas a expectativa é que arranquem só em setembro.

Em entrevista à agência Lusa, revelou a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, que a nova tabela de preços da ADSE só entrará em vigor em setembro e não em julho, como estava previsto.

As novas tabelas de preços, que estiveram a ser negociadas largos meses com os hospitais privados, estavam inicialmente previstas para o final do primeiro trimestre de 2021, tendo depois sido adiadas para junho, depois julho e agora setembro.

Segundo explicou a ministra, a principal razão para o novo adiamento “prende-se não com o conteúdo das tabelas, mas com a necessidade de adaptação dos ‘softwares’ quer da própria ADSE quer sobretudo dos prestadores”.

O processo de revisão englobou 18 tabelas de regras e preços do regime convencionado, que integram a Tabela do Regime Convencionado da ADSE.