O primeiro-ministro diz que ainda há muito a fazer para resolver as fragilidades provocadas pela pandemia. Em entrevista ao jornal Público, António Costa diz que ainda não é tempo de baixar a guarda porque a evolução da Covid-19 é imprevisível.
“Nunca disse que o pior já passou. Nem do ponto de vista económico e social, nem sequer do ponto de vista sanitário. Porque há fatores de imprevisibilidade que, com toda a seriedade, ninguém pode dizer que não existe. Tal como ninguém em outubro sabia que íamos ter a variante inglesa, ninguém hoje sabe que não vamos ter daqui a três semanas a variante x” afirma.
Com tudo, o Primeiro-ministro mostra-se confiante em relação ao futuro, pensa que daqui a cinco anos o país estará mais estável, próximo da Alemanha.
Além de falar do futuro, Costa olhou para o último ano que diz ter deixado três fragilidades no país: A necessidade de reforço do SNS;
A precariedade do mercado de trabalho;
O desordenamento territorial.