A ministra da Saúde, Marta Temido, apresentou o pedido de demissão ao primeiro-ministro. De acordo com um comunicado enviado às redações, esta madrugada, o gabinete de António Costa adianta que o pedido foi aceite e comunicado ao Presidente da República. Também em comunicado, Marta Temido diz não ter condições para se manter no cargo. A demissão da ministra da Saúde já mereceu reações das estruturas representativas de médicos e enfermeiros. O bastonário da Ordem dos Médicos disse esta manhã, à RTP, que na origem da demissão deverão estar os problemas no Serviço Nacional de Saúde:

Miguel Guimarães traça ainda o perfil ideal para o cargo:

O presidente da Federação Nacional dos Médicos diz não estar surpreendido, mas acrescenta que gostava de saber o que esteve na origem da demissão da ministra:

Para Noel Carrilho, mais importante que mudar de ministro, é fundamental mudar de política de saúde:

O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos diz ter ficado surpreendido com a decisão de Marta Temido:

Jorge Roque da Cunha considera que na origem da demissão estão problemas estruturais e espera que o próximo titular da pasta tenha mais condições:

O Presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública mostrou-se um pouco surpreendido com a demissão da Ministra da Saúde, no meio do processo de remodelação do Serviço Nacional de Saúde por ela iniciado:

Gustavo Tato Borges também defende que o novo Ministro da Saúde terá de ser alguém com profundo conhecimento do Serviço Nacional de Saúde e com algum peso político:

Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, diz estar parcialmente surpreendida com a demissão da ministra da Saúde:

O SEP espera que a mudança de ministro não afete os processos negociais em curso:

Carlos Ramalho, do Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses, receia que a demissão de Marta Temido atrase todo o processo negocial iniciado em Maio e que, supostamente, estaria finalizado em Setembro:

Algumas reações da classe médica e de enfermagem à demissão da ministra da Saúde. Marta Temido apresentou o pedido a António Costa, que o aceitou e remeteu ao Presidente da República.