A versão atualizada do Plano de Recuperação e Resiliência, que estará sob consulta pública durante as duas próximas semanas, prevê que Portugal utilize 13.944 milhões de euros de subvenções europeias e 2.699 milhões de euros em empréstimos.

O dinheiro está dividido em três prioridades: resiliência, transição climática e transição digital. E dentro destas três áreas há 19 subcategorias — do Serviço Nacional de Saúde à habitação, passando pela mobilidade sustentável e a escola digital.

O envelope previsto para o Serviço Nacional de Saúde ascende aos 1.383 milhões de euros. Neste sentido, o presidente da associação portuguesa medicina geral e familiar, Nuno Jacinto, disse à RTP que este investimento é necessário, mas tem que se garantir que existam recursos humanos:

Para a Habitação prevê-se 1.633 milhões de euros de subvenções e 1.149 milhões de euros de empréstimos.

O presidente associação mediação imobiliária, Luís Lima, disse ao canal público que estavam a contar com um valor superior:

A maior fatia destina-se ao pilar da resiliência com 8.543 milhões de euros de subvenções e 2.399 milhões de euros de empréstimos. De seguida, está o da Transição Climática, com 2.888 milhões de euros de subvenções e 300 milhões de empréstimos. E, por fim, o da Transição Digital com um montante de 2.513 milhões de euros.

Portugal planeia usar a bazuca europeia na saúde, na habitação e no digital. O plano está em consulta pública e deve ser entregue em Bruxelas até ao final do mês.