O pico da segunda vaga da pandemia de covid-19 em Portugal terá sido atingido no dia 25 de novembro. Esta é uma das conclusões saídas da reunião desta quinta-feira, que juntou especialistas, políticos e parceiros sociais, no Infarmed, em Lisboa.
No entanto, apesar da diminuição do número de infeções, os internamentos continuam a aumentar, prevendo-se que, no fim do ano, se verifiquem entre 6 mil a 6.500 óbitos, como referiu o epidemiologista Manuel Carmo Gomes:
Apesar de prever um aumento de casos no início do ano, devido às festas de Natal e Ano Novo, este especialista está otimista em relação a 2021:
No final da reunião, o Primeiro-Ministro afirmou que, não obstante os resultados positivos das medidas impostas pelo Governo, não é possível, para já, um alívio significativo:
António Costa revelou ainda que vai ter um jantar de trabalho com o Presidente da República, após Marcelo Rebelo de Sousa ouvir os partidos com assento parlamentar, com vista ao prolongamento do estado de emergência:
O essencial da reunião desta quinta-feira, no Infarmed, em Lisboa. Pico de infeções de covid-19 terá sido registado a 25 de novembro, dia a partir do qual se tem observado uma tendência decrescente no número de novos casos.
No entanto, os especialistas aconselham cautela, porque o número de internamentos continua a aumentar até final deste mês, com a consequente pressão sobre o SNS. Marcelo Rebelo de Sousa ouve hoje os nove partidos com assento na Assembleia da República, antes de jantar com António Costa.
O Conselho de Ministros vai aprovar esta noite o decreto parlamentar, que será discutido e votado, amanhã, no Parlamento. Também amanhã à noite o Presidente da República falará ao país. No sábado, o Primeiro-Ministro divulgará quais as medidas que estarão em vigor no Natal e Ano Novo.
