“Hospital fechado: Incompreensível e irracional” 

O Presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra pelo Partido Chega, visitou esta sexta-feira a Fundação ADFP, em Miranda do Corvo, fazendo-se acompanhar por uma alargada comitiva do Partido Chega liderada pelo Dr. Paulo Ralha candidato a Deputado. 

Questionado sobre a sua opinião em relação ao trabalho desenvolvido pela Fundação ADFP na área social diz ser “um trabalho absolutamente louvável, numa região com grande carência de recursos socioeconómicos. A Fundação, tem um trabalho absolutamente notável e exemplar. É uma experiência que devia ser replicada em todos os lados, estas experiências também têm muito a ver com a forma como as pessoas que estão à frente delas as gerem e as conduzem. Só pessoas íntegras, de uma envergadura e capacidade de realização fora de série é que conseguem levar estes exemplos para a frente e por isso mesmo é que são marcos, que merece ser admirado por todos.”  

Sobre o Hospital Compaixão continuar fechado refere que, “só a situação em si, de termos uma unidade hospitalar desta envergadura encerrada, nesta região, sem outras unidades à beira, capazes de proporcionar este tipo de resposta na saúde, por si só, já era um absurdo e incompreensível numa situação normal, e torna-se absolutamente irracional numa situação pandémica. Isto vai além de tudo o que é compreensível, particularmente quando estamos numa situação de pandemia, é incompreensível e irracional, é um absurdo digno de um conto de Kafka.”  

 Depois de visitarem as valências sociais da Fundação ADFP, em Miranda do Corvo, Paulo Seco referiu ainda que, “é uma inclusão que surpreende. Não estava à espera de ver uma inclusão deste tipo, onde as pessoas que estão incapacitadas participam ativamente na gestão e no funcionamento da Fundação. Fiquei completamente estupefacto ao reparar que temos pessoas com incapacidade que estão valorizadas, pessoas que se sentem realizadas em termos pessoais pelo trabalho que estão a desenvolver, e pelas potencialidades, que apesar das suas deficiências, podem aportar para o desenvolvimento e para o funcionamento da Fundação. “  

Referindo-se ainda à multiplicidade de áreas de atuação da Fundação ADFP, afirma que “é de facto uma tour de force, no sentido em que, conseguir ter, desde um Templo Ecuménico, que me chamou muito à atenção pelo simbolismo em termos de tolerância, de que é a porta, mas também por esta Fundação ter o Hospital Compaixão, ter os Centros de Dia, ter Museus, ter áreas verdes, enfim, é uma multiplicidade de realizações que é invulgar e que merece ser reconhecida e divulgada por todos como um exemplo do que pode ser feito quando há vontade, quando há capacidade, e quando há competência para, apesar de não estarmos a gerir uma coisa para nós, termos o cuidado de gerir tão bem como se fosse para nós, uma coisa que é para o usufruto de todos.”  

A visita terminou com a visita ao Museu Espaço da Mente, integrado no Parque Biológico da Serra da Lousã, em Miranda do Corvo, seguindo-se de um almoço de trabalho, no Restaurante Museu da Chanfana, entre representantes do partido, e o médico Jaime Ramos e outros elementos do Conselho de Administração da Fundação ADFP.