O bastonário da Ordem dos Médicos considera que o plano de Inverno para a pandemia, apesar de ser positivo, é muito conceptual e pouco prático.

Em declarações à RTP, Miguel Guimarães afirma que os maiores desafios nos próximos meses terão que ver com a resposta aos doentes não-Covid e à gripe sazonal:

Para este responsável, a ajuda do setor privado pode ser fundamental para responder ao aumento de casos de infeção que se tem registado:

O bastonário da Ordem dos Médicos defende a importância dos chamados testes rápidos e considera que a máscara deve ser utilizada nos espaços públicos ao ar livre em ruas mais movimentadas, uma vez que protege da Covid-19, mas também da gripe sazonal:

A posição da Ordem dos Médicos, expressa à RTP pelo bastonário, relativamente ao Plano de Inverno apresentado ontem pelo ministério da Saúde. Para Miguel Guimarães, apesar de apresentar medidas positivas, o documento peca por ser muito conceptual e pouco prático.

Por sua vez, Alexandre Lourenço, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, diz que muitas das medidas do plano podiam ter sido implementadas em maio ou junho:

Nesta entrevista à estação pública de televisão, Alexandre Lourenço falou ainda da capacidade de resposta dos hospitais aos casos covid e não covid, quando se perspetiva o aumento dos casos de gripe:

Plano de Saúde para o Inverno, apresentado pelo Governo, não reúne o consenso dos médicos. As estruturas representativas destes profissionais dizem que é preciso mais, sobretudo no que toca ao reforço de meios humanos.