O criador do Football Leaks, Rui Pinto, começa a ser julgado na sexta-feira, por 90 crimes. Entre eles 68 crimes de acesso indevido, 14 de violação de correspondência e por seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol e a Procuradoria-Geral da República, e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada.

O início do julgamento está agendado para as 09:30 no Tribunal Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, e terá, em média, três sessões por semana durante os próximos meses.

Recorde-se que Rui Pinto está em liberdade desde 07 de agosto, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária e o seu “sentido crítico”. Mas, por questões de segurança, está inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

Detido na Hungria e entregue às autoridades nacionais com base num Mandado de Detenção Europeu, o arguido esteve em prisão preventiva desde 22 de março de 2019 até 08 de abril deste ano, dia em que foi colocado em prisão domiciliária, mas em habitações disponibilizadas pela PJ.