A Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Elétrica alertou esta quinta-feira para as consequências do fim do serviço interruptibilidade, em 31 de outubro, entre as quais o risco de “apagões descontrolados”.

A associação alertou para as consequências que o fim do serviço de interruptibilidade, prestado pelos grandes consumidores de energia elétrica, terá, caso ocorram mais situações como a verificada no sábado, em que um incidente em França provocou a separação da rede elétrica da Ibéria da rede europeia.

Segundo a informação disponibilizada na página de internet da Direção-Geral de Energia e Geologia, o Serviço de Interruptibilidade “consiste na redução voluntária pelo consumidor de eletricidade do seu consumo de eletricidade para um valor inferior ou igual ao valor da potência residual, em resposta a uma ordem de redução de potência dada pelo operador da rede de transporte”.

A gestão deste serviço em todas as vertentes, administrativa, técnica e operacional, é atribuída à REN – Redes Energéticas Nacionais, na qualidade de Operador da Rede de Transporte.

O Governo decidiu acabar com o serviço de interruptibilidade a partir de 31 de outubro.