As restrições à circulação impostas no segundo confinamento, teletrabalho obrigatório, quebra de receitas, problemas com as rendas no retalho e, sobretudo, nos centros comerciais fazem da atividade comercial uma das mais penalizadas no primeiro semestre do ano. Uma situação que se traduziu numa quebra de 66% do investimento no imobiliário comercial para 569 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.

No total, foram registadas 26 operações de investimento em imobiliário comercial (escritórios, centros comerciais, lojas de rua, entre outros ativos), número idêntico ao observado nos primeiros seis meses de 2020 com apenas duas transações acima dos 100 milhões de euros. Um contraste significativo face ao primeiro semestre de 2020, no qual foram registadas três operações que totalizaram mais de 1,2 mil milhões de euros.