O Ministério da Educação vai rever o recrutamento e colocação de professores já em setembro. O modelo abre a porta, já no próximo ano letivo, à vinculação de muitos docentes contratados em quadros de escola. A garantia foi deixada pelo ministro João Costa:

Esta decisão resultou da reunião da semana passada com os sindicatos, em que João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação, disse que as escolas têm de ter um quadro de professores fixo e estável:

As reuniões prosseguem, em setembro, com o Governo a querer ainda aliviar o trabalho burocrático dos professores e tornar a carreira docente mais atrativa. Entretanto, segundo a edição desta segunda-feira do jornal ‘Público’, o ano letivo 2022/23 deve começar sem medidas anti-covid.

Em entrevista à RTP, o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública considera que o cenário epidemiológico, atual, em Portugal, mostra que não há necessidade de abrir as escolas com medidas extraordinárias de prevenção.

No entanto, Gustavo Tato Borges diz que a situação pode mudar, no Inverno:

Este responsável não coloca de parte o aparecimento de novas variantes do coronavírus, embora considere que as escolas não são o principal foco de infeção:

No caso de se registar uma nova vaga da pandemia, Gustavo Tato Borges defende a retoma das medidas que todos nós já conhecemos:

Excertos da entrevista do presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública à RTP. Gustavo Tato Borges concorda com o levantamento de medidas anti-covid nas escolas, no início do próximo ano letivo, de acordo com a notícia avançada, esta segunda-feira, pelo jornal ‘Público’, mas avisa que a situação pandémica pode piorar no Inverno.