A extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que estava prevista para 12 de maio, foi adiada pelo Governo, na noite de quinta-feira, avança o semanário Expresso.

A decisão tem como objetivo garantir a aplicação de um calendário faseado que normalize os processos de transição, para que as funções de segurança do organismo não falhem.

O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, , sublinhou ontem que o Governo está a trabalhar para que o processo ocorra com “serenidade, estabilidade e confiança”, em declarações à comunicação social em Portalegre, no âmbito da cerimónia de compromisso de honra de 270 novos militares do 45.º curso de formação de guardas da Guarda Nacional Republicana (GNR). 

Garantindo que os direitos fundamentais dos cerca de 1.800 trabalhadores do SEF serão assegurados, o responsável deu como exemplo a integração na GNR dos funcionários da Guarda Fiscal, extinta em 1993, e da Guarda Florestal, suprimida em 2006, recordando que, em ambos os casos, o processo de extinção teve uma fase transitória de 90 dias.