A Federação Portuguesa de Futebol subscreveu, este domingo, uma declaração em que se pede mais esforços por parte do Catar, anfitrião do próximo Mundial, para respeitar os Direitos Humanos dos trabalhadores explorados na construção dos estádios e da comunidade LGBTQ+.

Este domingo, a Federação emitiu um comunicado em que, para além de reconhecer os avanços feitos pelo Catar no que toca aos direitos dos migrantes que construíram os estádios, pede que o país anfitrião do Mundial de 2022 continue o trabalho para respeitar os Direitos Humanos no país.

A estrutura federativa portuguesa, juntamente com outras nove federações de futebol europeias, integra o grupo de trabalho da UEFA que se dedica ao respeito pelos direitos humanos e laborais e pede ao governo do Catar que continue o trabalho que está a ser desenvolvido, em conjunto com a FIFA.

Além da portuguesa, fazem parte desta declaração as federações da Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Bélgica, Suíça, Suécia, Noruega, País de Gales e Países Baixos. O jogo de abertura será o Qatar-Equador.

Portugal é uma das seleções que participa no certame e a convocatória de Fernando Santos será conhecida na próxima quinta-feira.