A Federação Portuguesa de Ciclismo adiou uma decisão sobre a inscrição da nova estrutura W52-FC Porto como equipa Continental em 2023, anunciou, esta quarta-feira, o organismo, em comunicado. No documento, a Federação adianta que aguarda novos dados, já solicitados à União Ciclista Internacional.

Esta posição foi tomada na reunião de terça-feira, dia em que sete ciclistas da anterior estrutura da W52-FC Porto foram suspensos pela Autoridade Antidopagem de Portugal, com destaque para João Rodrigues, vencedor da Volta a Portugal em 2019, suspenso por sete anos. Rui Vinhas e Ricardo Mestre, vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011, respetivamente, são sancionados por três anos, bem como Ricardo Vilela, Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira.

Dos ciclistas da anterior estrutura, apenas Amaro Antunes, vencedor da Volta a Portugal em 2017, 2020 e 2021, mantinha contrato e não estava suspenso.

De resto, a direção da Federação Portuguesa de Ciclismo decidiu aceitar as restantes nove equipas do atual pelotão nacional, com a Glassdrive-Q8-Anicolor, do vencedor da Volta deste ano, Mauricio Moreira, à cabeça. Completam a lista a ABTF Betão-Feirense; a Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel; a Efapel; a Kelly-Simoldes-UDO; a LA Alumínios-Credibom-Marcos Car; a Rádio Popular-Paredes-Boavista e a Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, com a Aviludo-Louletano-Loulé Concelho a ser aceite, apesar de se ter atrasado na entrega da inscrição.