O défice das contas públicas nacionais melhorou 650 milhões de euros até outubro face ao mesmo mês de 2020, totalizando 6.673 milhões de euros, de acordo com o Ministério das Finanças.

O gabinete de João Leão refere ainda que “as contribuições para a Segurança Social cresceram 6,8% ajustadas dos planos prestacionais, em resultado de o lay-off ter suportado 100% dos salários em 2021 (o que não sucedeu em 2020) e da evolução positiva do mercado de trabalho reflexo da eficácia das medidas de apoio”.

Quanto à despesa, a primária (sem juros) cresceu 7,1%, “motivada pelo crescimento expressivo do Serviço Nacional de Saúde, da Segurança Social e do investimento público”.

Na Segurança Social a despesa aumentou 4,4%, mas seria de 5,5% “excluindo medidas específicas no âmbito da covid-19 e pensões”, destacando as Finanças “os acréscimos na despesa com as prestações de desemprego (+10,3%) e a Prestação Social para a Inclusão (+31,6%)”.

O Governo estima ainda que “as medidas de apoio do lado da receita tenham ascendido a 972 milhões de euros para apoio às empresas através do alívio de tesouraria e diferimento de pagamento de impostos”.