A empreitada em curso de requalificação do espaço público e execução de novos muros na margem direita do rio Mondego, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra, vai implicar novos condicionamentos de trânsito na zona circundante à estação ferroviária de Coimbra A (Estação Nova), entre os dias 16 e 23 de agosto. 

No âmbito da empreitada de requalificação da margem direita do Rio Mondego, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra, vão decorrer condicionamentos de trânsito na rua António Granjo e nas avenidas Emídio Navarro e Fernão de Magalhães, na confluência com a Estação Nova, entre os dias 16 e 23 de agosto.

Numa primeira fase, entre os dias 16 e 20 de agosto, os trabalhos de reabilitação da rua António Granjo – via que liga a avenida Fernão de Magalhães à avenida Emídio Navarro no sentido norte-sul, junto à estação ferroviária de Coimbra A – vão implicar o corte da circulação rodoviária. 

Para permitir a fluidez do trânsito nesse sentido, vai ser implementada sinalização temporária, que se inicia após a interceção da avenida Fernão de Magalhães com a rua dos Oleiros (troço entre a Escola de S. Bartolomeu e a estação Coimbra A). Serão, então, suprimidas as duas faixas de rodagem da direita, no sentido norte-sul, passando o trânsito a ser realizado apenas numa via para cada sentido (incluindo autocarros). A passagem será permitida para a rua António Granjo apenas para acesso à escola e serviços (cargas e descargas).

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Nesta fase, os trabalhados a executar passam pelo saneamento de solos e reposição de camadas granulares na lateral e frente da estação Coimbra A, sendo, posteriormente, executados trabalhos de aplicação de nova camada betuminosa desde a rua António Granjo até ao “Bar Navarro”, na via junto ao rio. Durante a execução destes trabalhos, a zona de parqueamento dos autocarros dos SMTUC, localizado na rua António Granjo, estará inacessível, passando a paragem dos mesmos para a beira-rio, na atual zona de paragens dos SMTUC na avenida Emídio Navarro.

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Nos dias 22 e 23 de agosto, o trânsito voltará a circular na rua António Granjo, apenas com condicionamentos pontuais e constrangimento no cruzamento com a avenida Emídio Navarro. Nesta fase, serão executados trabalhos de fresagem e camada de desgaste na via interior da avenida Emídio Navarro, junto à paragem de táxis e paragens dos SMTUC. Estes trabalhos vão implicar o condicionamento de trânsito na avenida Emídio Navarro, efetuando-se o trânsito na via mais próxima do rio. A paragem de autocarro junto ao “Bar Navarro” será deslocada para junto das restantes paragens na beira-rio.

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Recorde-se que esta empreitada de requalificação do espaço público na margem direita do rio Mondego está em curso desde agosto de 2020 e entregue à empresa Alberto Couto Alves, S.A., que venceu o concurso público. Um investimento de cerca de 9.950.746,21 euros (IVA incluído), com um prazo de execução de 540 dias, tendo a obra comparticipação europeia de 85%, através do POSEUR, no âmbito do quadro comunitário de apoio Portugal 2020, assegurando o Município de Coimbra a contrapartida nacional (15%). Uma obra que vai aumentar a segurança, a beleza, os espaços pedonais e verdes e a fruição desta zona ribeirinha nas avenidas Cidade de Aeminium e Emídio Navarro que estava degradada.

Em dezembro de 2021, a CM Coimbra aprovou uma proposta de alteração a esta empreitada, devido ao risco de colapso de uma conduta adutora da Águas do Centro Litoral. Depois de analisadas várias hipóteses, a solução preconizada pelos serviços municipais passa pela supressão de trabalhos da empreitada, que se estimam em cerca de 447 mil euros. Esta opção vai permitir a disponibilização dos passeios da zona ribeirinha para fruição da população, assim que concluídos, mas irá implicar a manutenção do encerramento à circulação viária na Av. Cidade Aeminium.
Já no passado mês de maio, o executivo municipal aprovou a proposta final do estudo urbanístico para a frente de rio da margem direita, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte. Este estudo prevê, no prolongamento da rua dos Oleiros, a possibilidade de uma nova ponte pedonal e ciclável sobre o Mondego. Já nos troços adjacentes à Estação Nova (Coimbra A) e à APA foi descartada a possibilidade de manter um sentido aberto ao tráfego na marginal.