A Associação Solidariedade Imigrante acusa o Governo e as autarquias de terem conhecimento dos casos de sobrelotação de habitações, mas de nada fazerem para resolver este problema.

Depois do incêndio mortal na Mouraria, em Lisboa, o presidente da associação, Timóteo Macedo, considera que é urgente adotar medidas para garantir uma habitação digna para a população:

O presidente da República lamenta que, após o caso de Odemira, durante a pandemia, o incêndio da Mouraria volte a mostrar que falta acompanhamento à imigração. Para Marcelo Rebelo de Sousa, a fiscalização não pode só servir para evitar os clandestinos. Tem de servir também para proteger quem cá trabalha:

Durante uma visita a Coimbra, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, afirma que é preciso averiguar o que se passou:

À RTP, a ministra da Habitação refere que a sobrelotação é uma condição indigna. Quando questionada sobre a sinalização desta situação, Marina Gonçalves diz que as estratégias locais de habitação estão a cargos dos municípios:

Duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas no sábado após um incêndio ter deflagrado num rés-do-chão de um prédio na Mouraria, em Lisboa, onde viviam 22 pessoas, todas elas imigrantes. O prédio ficou inabitável e 20 pessoas ficaram sem casa.