O Governo e as estruturas sindicais da função pública da UGT, a Fesap e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), assinam esta segunda-feira um acordo plurianual de valorização salarial dos trabalhadores da Administração Pública, ao qual a Frente Comum (CGTP) não se vincula.
Este acordo prevê um mínimo de dois por cento de aumento para todos os funcionários públicos até 2026, e 104 euros de aumento para os técnicos superiores. Mas a CGTP queria um pouco mais e ficou de fora do entendimento na Concertação Social.
Sebastião Santana, da Frente Comum, lembra que a CGTP sempre esteve disponível para negociar, mas acusa o Governo de esconder o jogo:
As medidas acordadas entre o Governo e a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) e a Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) “integram um programa plurianual que visa garantir previsibilidade no decorrer da atual legislatura”.