Susana Gravato sonhava voltar a exercer advocacia antes de ser morta pelo filho de 14 anos

Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, tinha o desejo de retomar a carreira de advogada, um sonho que ficou por cumprir após ter sido morta pelo próprio filho de 14 anos, no final de outubro.

A informação foi avançada pela revista Sábado, que revelou que a autarca, de 49 anos, licenciada em Direito, planeava regressar à advocacia, profissão que havia deixado para se dedicar à política e ao serviço público.

Um habitante da Gafanha da Vagueira, localidade onde residia, contou à mesma publicação que Susana “queria voltar a ajudar mais pessoas”, acrescentando que “foi por isso que enveredou pela política”.

Na autarquia, Susana Gravato era responsável pelos pelouros da Administração Geral, Ambiente, Proteção e Saúde Animal, Justiça, Coesão Social e Saúde, tendo-se destacado pela dedicação às causas sociais e comunitárias.

O caso continua a gerar grande consternação em Vagos e na região de Aveiro, onde a autarca era amplamente respeitada.

Recorde-se que o corpo de Susana Gravato foi encontrado pelo marido, tesoureiro da Junta de Freguesia da Gafanha da Boa Hora, no sofá da sala, coberto por um cobertor e com sinais de violência. Inicialmente, o homem terá pensado que o filho tinha sido raptado, mas acabou por se apurar que o adolescente fugira com um amigo, levando consigo uma mota, uma arma e dinheiro guardado num cofre da família.

De acordo com a SIC Notícias, o jovem encontra-se atualmente internado num centro educativo de regime fechado, enquanto o processo judicial segue sob segredo de justiça.

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