Um pesadelo de três anos terminou com a detenção de um homem de 44 anos pela Polícia Judiciária (PJ), suspeito de ter abusado sexualmente da sua enteada, uma criança, desde os seus 10 anos de idade.
A teia de abusos, que a PJ descreve como uma “escalada de frequência e gravidade” iniciada em 2022, só foi desvendada quando a vítima, agora com 13 anos, encontrou a coragem para quebrar o silêncio. Foi uma professora e o estabelecimento escolar que, após o relato angustiado da menor, agiram de imediato, alertando as autoridades.
Segundo o comunicado da PJ, o arguido, que não tinha antecedentes criminais, terá usado a sua posição de figura parental e o ascendente que exercia sobre a criança para a vitimizar, aproveitando-se da sua vulnerabilidade.
O detido será agora presente a primeiro interrogatório judicial para que sejam determinadas as medidas de coação adequadas, marcando o início do processo para responsabilizar o suspeito pela quebra da confiança familiar e pelos crimes cometidos.