A deputada do PSD Helga Correia criticou esta quinta-feira, no Parlamento, os partidos da ala esquerda por não terem abordado o setor social durante a discussão do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), defendendo que tal se deve ao facto de o Governo ter atuado nesta área “com responsabilidade”.
Durante a audição da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a parlamentar social-democrata classificou o documento orçamental como “equilibrado”, destacando que este “evidencia a solidez e o caminho para o aumento da produtividade, imprescindível para a sustentabilidade de empregos com qualidade e para potenciar o aumento de rendimentos, a par da preocupação social”.
Helga Correia sublinhou ainda que “este não é um orçamento, de todo, insensível ou desequilibrado”, elogiando o Executivo por ter criado um grupo de trabalho dedicado à avaliação das questões do setor social e por ter celebrado, em março de 2025, um acordo de cooperação com as instituições desta área.
A deputada recordou que “o Governo da Aliança Democrática (AD) iniciou essa trajetória de reforço do financiamento em 2024”, destacando medidas como o aumento da consignação do IRS de 0,5% para 1%, a adenda ao compromisso de cooperação com o setor social com um acréscimo extraordinário de 3,5% — posteriormente incorporado na comparticipação — e a garantia de previsibilidade para as instituições “tendo em conta o custo real das respostas por utente”.
“Os partidos da esquerda não falaram do setor social e solidário porque este Governo olhou para esta área com responsabilidade”, concluiu Helga Correia.